O grego Stefanos Tsitsipas garantiu esta sexta-feira a estreia na final de Roland Garros, e também em jogos decisivos do torneio do Grand Slam, após ultrapassar o alemão Alexander Zverev na primeira meia-final do segundo grande torneio da temporada, em Paris. No entanto, o jovem helénico não terá uma tarefa fácil pela frente e vai ter de disputar o torneio com o super campeão Novak Djokovic, que procura o seu 19.º título do Grand Slam e aproximar-se dos ainda recordistas Nadal e Federer (20).

Com 22 anos e a ocupar neste momento o quinto lugar do ranking ATP, Tsitsipas impôs-se ao adversário germânico, número seis do mundo, em cinco sets, num encontro que demorou 3h37: 6-3, 6-3, 4-6, 4-6 e 6-3.

No outro jogo (e que jogo proporcionaram Rafa Nadal e Novak Djokovic), o sérvio saiu por cima, já com a noite escura e ainda com público nas bancadas… depois de se ter ouvido no court que os espectadores teriam de sair devido às medidas contra a Covid-19 em solo francês. E com o jogo a decorrer, pelos menos para os espectadores, e talvez para Tsitsipas que viu o rival cansar-se de maneira extraordinária, os fãs rejubilaram e cantaram com a oportunidade de continuarem a ser banhados pela qualidade do ténis de dois históricos do desporto mundial

Mas por partes.

Nunca dois jogadores se defrontaram tanto, no panorama masculino, como Nadal e Djokovic (58 jogos, com o primeiro a ser mesmo no clay parisiense, há 15 anos). Nunca. Só em Roland Garros, esta sexta-feira, foi a nona vez, com o sérvio a alcançar algo que mais ninguém conseguiu: derrotar o espanhol, rei e senhor da terra batida, nas meias-finais do torneio francês.

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O primeiro set até foi de Natal, por 6-3, parcial devolvido pelo sérvio, que nunca mais olhou para trás, vencendo o tie break do terceiro set por 7-4 e o último set do encontro por 6-2.

E que lições tirar deste jogo? Bem, primeiro os dois jogadores deram um autêntico recital (mais um) da modalidade. Logo aí, há essa lição.

Depois, a vitória de Djokovic evitou que Nadal ultrapassasse Federer, pois o espanhol poderia ficar a um triunfo apenas de tornar-se o jogador da história com mais títulos do Grand Slam.

Assim, além de evitada a glória da fúria espanhola, o sérvio pode chegar, caso vença Tsitsipas, às 19 vitórias nos Majors, nos calcanhares de Nadal e Federer, ambos com 20 títulos.