O circuito da elite mundial de surf, masculino e feminino, vai voltar a Portugal no próximo ano, após a interrupção de dois anos provocada pela pandemia de Covid-19, anunciou esta quarta-feira a Liga Mundial de Surf (WSL).

O período de espera da etapa de Peniche está agendado para entre os dias 03 e 13 de março de 2022, sendo a terceira etapa do próximo circuito principal.

A primeira etapa está marcada para Pipeline, no Havai, Estados Unidos (EUA), de 29 de janeiro a 10 de fevereiro, seguindo-se Sunset, também no Havai, de 11 a 23 de fevereiro.

Depois, os melhores surfistas do mundo vão competir em Portugal, seguindo para duas provas na Austrália, em Bells h (10 a 20 de abril) e em Margaret River (24 de abril a 04 de maio).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Entre 28 de maio e 06 de junho, seguem para a Indonésia (G-Land), viajando depois para Trestles (EUA), de 15 a 22 de junho.

Seguem-se as provas em Saquarema, no Brasil (27 de junho a 04 de julho), de Jeffreys Bay, na África do Sul (09 a 18 de julho), e de Teahupo’o, no Taiti (11 a 21 de agosto).

O dia das finais, que foi introduzido este ano no circuito principal, está marcado para decorrer entre 07 e 18 de setembro de 2022, em local ainda por determinar.

Frederico Morais é o único representante português no circuito principal da WSL de 2021, que sofreu várias alterações face à evolução da pandemia, depois de ter sido cancelado em 2020, encontrando-se no 11.º lugar do ranking mundial.

Paralelamente, o atleta luso tinha garantido a qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio2020, que decorrem no Japão, mas teve que abdicar da participação à ‘última hora’, porque testou positivo à Covid-19.

A pandemia de Covid-19 fez pelo menos 4.247.231 mortos em todo o mundo, entre mais de 199,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.412 pessoas e foram registados 977.406 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.