Onze das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de agosto disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total, enquanto oito apresentavam valores inferiores a 40%, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Em comunicado, a APA adianta que no último dia do mês de agosto, comparativamente com o mês anterior verificou-se uma descida em 12 das bacias hidrográficas monitorizadas e uma subida em uma (Vouga).

As bacias do Mira e Ribeiras do Barlavento continuam com valores de armazenamento total inferior aos valores médios históricos.

A APA indica que o número de albufeiras com disponibilidades hídricas superiores a 80%, relativamente ao mês anterior, desceu de 16 para 11 e o número de albufeiras com disponibilidades inferiores a 40% subiu para oito (uma na bacia do Mondego, cinco na bacia do Sado e duas no Algarve).

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As albufeiras avaliadas em 31 de agosto que apresentam volumes totais inferiores a 40%, correspondendo a cerca de 8% do universo das albufeiras avaliadas, são: uma no Mondego, em Fronhas, (39%), cinco na bacia do Sado, em Monte da Rocha (20%), Campilhas (8%), Fonte Cerne (26%), Roxo (19%) e Odivelas (39%), uma na bacia do Barlavento, em Bravura (20%) e uma na bacia do Arade (33%).

A albufeira de Santa Clara, na bacia do Mira, está nos 45%, abaixo do nível mínimo de exploração sem recorrer a bombagem.

Os armazenamentos de agosto de 2021 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento de agosto (1990/91 a 2019/20), exceto para as bacias do Lima.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.