Um conjunto de personalidades das mais diversas áreas assina o manifesto “Liberdade de Expressão”, onde critica aquele que diz ser um “ato inequívoco de censura” numa referência ao episódio que levou o jornal Público a despublicar o artigo de opinião “Uma vacina longe de mais”, assinado pelo médico anestesiologista Pedro Girão.
Para as diferentes personalidades, a despublicação do artigo de opinião “ultrapassou inexoravelmente os últimos limites que uma sociedade civilizada e verdadeiramente livre poderá consentir na manutenção de uma democracia efetiva, num Estado de Direito social e politicamente substantivo”.
À data, o jornal publicou a seguinte nota: “A sua despublicação justifica-se não apenas pelo tom desprimoroso e supérfluo usado pelo autor em relação a várias personalidades da nossa vida pública, como pelo seu teor que, de forma ora mais velada, ora mais explícita, tende a instigar a ideia de que a vacina contra a Covid-19 é ‘uma experiência terapêutica sem validade científica'”.
O manifesto “Liberdade de Expressão”, que reúne mais de 1.300 assinaturas, é assinado por Paulo Morais, político e professor universitário, pelo médico Fernando Nobre, pelo advogado António Garcia Pereira e também por Paulo Carmona, candidato da Iniciativa Liberal à Câmara de Sintra, entre jornalistas, psicólogos e representantes de outras profissões.