Concertos dos Gipsy Kings, Rui Reininho, Gisela João, circo e visitas guiadas são algumas das iniciativas culturais programadas pelo Coliseu do Porto até 19 de dezembro, dia em que celebra o 80.º aniversário, anunciou a instituição esta sexta-feira.
“Quero acreditar que não foi por acaso que este 1.º de outubro marca o regresso das salas aos 100% de lotação, justamente no Dia Mundial da Música, e no dia em que se inicia a nossa contagem decrescente para os 80 anos, porque contando a partir de hoje, faltam 80 dias para o dia 19 de dezembro de 2021, que é o dia em que o Coliseu comemora 80 anos desde a sua inauguração ao público”, declarou a presidente do Coliseu do Porto, Mónica Guerreiro, numa conferência de imprensa.
Para o fim de semana de aniversário dos 80 anos de Coliseu — 18 e 19 de dezembro —, a sala do centro do Porto preparou dois dias de programação quase non-stop.
Para já, este mês, atuam João Paulo Rodrigues, Rita Guerra, Afonso Pais, Cuca Roseta, Joana Amendoeira, Katia Guerreiro, Ricardo Ribeiro, Bernardo Moreira, Fernando Daniel, Filipe Raposo ao piano em dois concertos com cinema de animação, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, um “cine-concerto inédito” com Rui Reininho, e um concerto com o grupo Gipsy Kings.
No fim de outubro, os destaques foram para o Womex, “o grande encontro de músicas do mundo” que vai ocupar o Coliseu, e para o Family Film Project e o Festival Internacional de Marionetas do Porto.
No mês de novembro, Mónica Guerreiro destacou “O meu primeiro FITEI” e o Porto/Post/Doc e avançou que estão programados concertos com artistas como Susana, Gisela João, Bárbara Tinoco, a Banda Sinfónica Portuguesa que vai trazer “Rhapsody in Blue”, de George Gershwin, no penúltimo Concerto Promenade 2.0 do ano.
Vão ser também apresentados dois cine-concertos com a Orquestra Metropolitana, um este mês e outro em novembro, que assinalam o centenário da produtora Invicta Films.
“Após um trabalho de recuperação da Cinemateca Portuguesa e da Universidade Nova, ‘Os Fidalgos da Casa Mourisca’ e ‘Amor de Perdição’, ambos filmes de Georges Pallu, com música composta por Armando Leça, estreados em 1921, vão ser reestreados na cidade do Porto onde nasceram”, explicou a presidente do Coliseu.
O mês de dezembro vai ser dedicado ao circo e será o mês para apresentar “produções próprias que estavam a aguardar as regras das novas lotações para serem anunciadas”, avançou Mónica Guerreiro.
No fim de semana dos 80 anos do Coliseu, no dia 18 de dezembro, a festa começa às 10h00 com o espetáculo de teatro-dança para bebés (dos três meses aos 3 anos no Salão Ático), “Capuchinho”, a partir de Charles Perrault. Tem encenação de Paulo Lage e coreografia de Elsa Madeira, e repete às 17h00.
Às 11h00, 15h00 e 21h00 desse sábado, estão programadas sessões do Circo de Natal do coliseu, na sala principal, e da parte da tarde, pelas 18h00, no Salão Jardim, entra em cena a peça de teatro-visita “Manda os teus pais passear”, do Teatro Experimental do Porto. Destina-se a crianças e jovens entre os 8 e os 14 anos, da autoria de Marta Figueiredo e com encenação de Gonçalo Amorim.
No dia em que comemora 80 anos de existência, em 19 de dezembro, o Coliseu convida os mais novos para a sessão de teatro musicado “Bosque do Piripak”, de Mário João Alves, com música de Ricardo Fráguas e encenação de Fernando Moreira, no Salão Ático.
A peça, destinada a crianças entre os 6 e 12 anos, fala dos medos na infância e está programada para as 10h00 e as 15h00.
Às 11h00, acontece o “A Arca do Tesouro”, último Concerto Promenade 2.0 de 2021, a partir de um conto de Alice Vieira, com música de Eurico Carrapatoso e direção musical de Cesário Costa, à frente da Orquestra Sinfónica Ensemble.
As visitas guiadas ao coliseu a partir de 16 de outubro aos sábados e domingos, às 10h00 e às 12h00, foram anunciadas esta sexta-feira e, segundo Mónica Guerreiro, vai ser possível conhecer os “segredos e reviver as memórias” da “grande casa de espetáculos”.
“Há muito idealizadas, são agora ativadas com caráter regular as visitas guiadas ao Coliseu, em parceria com a Porto Secret Spots”, concluiu Mónica Guerreiro.