A Anda e Fala – Associação Cultural abriu esta sexta-feira candidaturas a bolsa de 2.000 euros para jovens criadores no âmbito do festival Walk and Talk, destinada a naturais e/ou residentes nos Açores “que ambicionam desenvolver um projeto em qualquer área de expressão artística”.

As candidaturas para o “Open Call Jovens Criadores Walk and Talk 2022” estão abertas até dia 31, revelou a organização, em comunicado.

A “chamada aberta”, destinada a pessoas que tenham até 30 anos, concretiza-se “na atribuição de uma bolsa de criação integrada no Programa de Residências Artísticas da 11ª edição do festival de artes que acontece de 14 a 23 de julho de 2022”.

A bolsa de criação tem o valor de 2.000 euros, e a pessoa vencedora beneficiará de acompanhamento curatorial e de produção com início em novembro de 2021, para apresentação do projeto artístico resultante em julho de 2022 durante o Walk and Talk”, explicam.

A iniciativa “destina-se a estudantes de artes, a artistas emergentes e a jovens que ambicionam desenvolver uma atividade e/ou um projeto em qualquer área de expressão artística”.

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Esta chamada a jovens criados começou em 2014, e desde então foram atribuídas 13 bolsas, a Catarina Gonçalves, Luís Senra (2020); Joana Franco, Madalena Fragueiro (2019); Diogo Lima, Madalena Correia (2018); Margarida Andrade, Cristóvão Ferreira (2017); Carolina Rocha (2016); Beatriz Brum, João Miguel Ramos (2015); Mariana Pacheco Medeiros, César Martiniano (2014).

As candidaturas serão avaliadas por um júri constituído por dois elementos da direção artística da Anda e Fala – Jesse James e Sofia Carolina Botelho, e “um elemento convidado de reconhecido mérito na área da cultura”, refere a organização.

O Walk and Talk designa o Festival de Artes dos Açores, que acontece todos os anos em julho, na ilha de São Miguel.

De caráter “experimental e participativo, motiva a criação de objetos inéditos em diálogo com o território, e atua no envolvimento de comunidades locais e migrantes em torno do conhecimento gerado no campo expandido das artes”.

Desde 2011, movimenta-se pelo arquipélago através de um programa de residências artísticas e, ao longo das suas 10 edições, já acolheu mais de três centenas de artistas de múltiplas origens geográficas e disciplinares.

O festival “atua em rede e coproduz com estruturas congéneres, promovendo um ambiente favorável ao intercâmbio e à cocriação”. A partir dos Açores, “imagina novas centralidades para a produção artística contemporânea”.

O Walk and Talk tem Direção Artística de Jesse James e Sofia Carolina Botelho, e a cada edição integra um curador convidado com o qual define o programa artístico, nas suas múltiplas dimensões.