A vida de Miralem Pjanic não é propriamente extraordinária desde que saiu da Juventus, no ano passado, para se juntar ao Barcelona. Pouco utilizado, sem nenhum golo em 30 jogos para todas as competições, foi emprestado ao Besiktas, onde se tornou um titular claro sem nunca ser totalmente unânime. Ainda assim, existia um local onde Pjanic continuava a ser o herói de todos: a seleção da Bósnia. Até agora.

O médio de 31 anos foi suspenso pela Federação Bósnia de Futebol por questões disciplinares depois de ter sido apanhado a fumar shisha e a beber álcool num bar na madrugada que antecedeu a partida contra a Finlândia, no passado sábado, a contar para a qualificação para o Mundial do Qatar. De recordar que Pjanic é o vice-capitão da seleção bósnia, utilizando frequentemente a braçadeira na ausência de Dzeko.

De acordo com a imprensa do país, a decisão final terá sido tomada por Ivaylo Petev, o selecionador nacional, que considerou a atitude “inadequada”. Petev conversou com Pjanic antes de o suspender e o jogador terá aceitado e compreendido a opção do treinador, acabando por lamentar a própria atitude. Contudo, e de forma algo curiosa, o comunicado em que a Federação confirmou a suspensão de Pjanic acabou por ser apagado do site oficial do organismo — ainda que tudo tenha ficado claro quando o médio não integrou a ficha de jogo esta terça-feira, contra a Ucrânia, na última jornada da qualificação.

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Contra a Finlândia, Pjanic jogou 66 minutos e foi muito criticado pela exibição que realizou, tendo até sido assobiado pelos adeptos quando foi substituído, com os bósnios a acabarem por perder (1-3). De recordar que a Bósnia terminou no 4.º lugar do Grupo D do apuramento para o Mundial, onde França garantiu a qualificação e a Ucrânia vai ao playoff, e já não tem qualquer hipótese de ir ao Qatar.

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