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O jogo que mostrou que a Premier é a melhor liga – e está de novo a caminho do Manchester City (a crónica do Chelsea-Liverpool)

Este artigo tem mais de 2 anos

Entre ausências de peso por lesão, Covid-19 ou opção, reds com Jota a titular estiveram a ganhar por 2-0, blues chegaram ao empate ainda antes do intervalo e foi o City a fazer a festa no final (2-2).

Salah andou o jogo inteiro a jogar a uma velocidade supersónica mas o golo de Kovacic não ficou em nada atrás daquele que o egípcio marcou
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Salah andou o jogo inteiro a jogar a uma velocidade supersónica mas o golo de Kovacic não ficou em nada atrás daquele que o egípcio marcou

Marc Atkins

Salah andou o jogo inteiro a jogar a uma velocidade supersónica mas o golo de Kovacic não ficou em nada atrás daquele que o egípcio marcou

Marc Atkins

O Chelsea tinha problemas. Além de somar apenas uma vitória nos últimos quatro jogos da Premier, o que afastou a equipa ligeiramente do primeiro lugar, Thomas Tuchel ganhou um “problema inesperado” com uma entrevista da contratação mais cara de 2021, Romelu Lukaku, que mostrou a sua insatisfação com os meses iniciais do regresso a Londres e abriu a porta do anterior clube, o Inter – o que fez com que o técnico germânico, mesmo não contando também com Timo Werner, deixasse o avançado belga fora dos convocados e dissesse que “esse era o tipo de ruído que que a equipa não necessitava nesta fase da época”.

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O Liverpool tinha problemas. A seguir às seis vitórias consecutivas chegaram um empate e uma derrota, em Leicester, numa fase em que os jogadores africanos se começam a preparar para seguirem para a Taça das Nações Africanas (como Salah, Mané ou Naby Keita) e em que Jürgen Klopp está de fora após ter contraído Covid-19, sendo que como um mal nunca vem só também o guarda-redes Alisson, o central Matip e o avançado Firmino tiveram testes suspeitos, como explicava a Sky Sports, ficando fora do jogo.

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No entanto, com mais ou menos problemas, a 11.ª vitória consecutiva do Manchester City em Londres com o Arsenal, conseguida nos descontos com um golo de Rodri que fez o 2-1, colocava uma pressão extra no jogo grande da jornada da Premier League pela distância em relação ao primeiro lugar de Chelsea (11 pontos com menos um jogo) e de Liverpool (12 pontos com menos dois jogos). E, no final de uma partida que teve a melhor primeira parte não só desta liga inglesa mas dos últimos anos, foi a equipa de Pep Guardiola que saiu a sorrir, beneficiando do empate a dois entre os dois candidatos ao título.

Com Mason Mount, Pulisic e Havertz no tridente ofensivo tendo Kovacic em vez de Jorginho ao lado de Kanté à procura de outra capacidade de jogar de forma vertical, o Chelsea entrou bem, a pressionar alto e a ganhar uma oportunidade flagrante fruto desse disposição, com uma tentativa de alívio de Alexander-Arnold a bater em Mount e a sobrar para Pulisic, que sozinho não conseguiu bater Caoimhín Kelleher. Quem? Esse mesmo, o terceiro guarda-redes do Liverpool que ganhou uma vaga na Premier League e logo em Stamford Bridge depois dos testes suspeitos de Alisson, Matip e Firmino. Salvou os reds aos 6′, fez a festa aos 9′: Diogo Jota recebeu entre linhas, tentou o passe para a entrada de Sadio Mané, Chalobah cortou de forma atabalhoada e o senegalês bateu o compatriota Mendy quando estava sozinho na área.

[Clique nas imagens para ver os golos do Chelsea-Liverpool em vídeo]

Mané tinha estado em destaque (neste caso pelo negativa) logo aos aos 15 segundos, quando atingiu com o cotovelo a cara de Azpilicueta e os elementos do Chelsea ficaram a pedir mais do que um amarelo. Mesmo de dez minutos depois, tinha colocado os visitantes em vantagem. E, apesar de os blues não prescindirem da forma mais subida de jogar e de um lance em que Marcos Alonso se precipitou e atirou muito por cima sem oposição na área, seria mesmo o Liverpool a voltar a marcar na sequência de um passe de Alexander-Arnold na profundidade para Salah que dominou de forma orientada de pé direito, colocou a bola a jeito do seu pé esquerdo e conseguiu enganar Mendy com um remate ao primeiro poste (26′).

Mesmo sem Jürgen Klopp no banco, o conjunto visitante conseguia uma vantagem confortável e que iria ainda permitir que jogasse como tanto gosta, a sair em transições com espaços lançando as setas da frente sempre com Jota como primeira referência para receber e assistir. E houve ainda mais dois lances em que receções diferentes de Mané e Salah poderiam trazer outros resultados. No entanto, num ápice antes do intervalo, o Chelsea conseguiu ainda chegar ao empate com um golo fantástico de Kovacic de fora da área sem deixar cair a bola (42′) e um grande lance coletivo em que Rüdiger ganhou a bola na defesa, Kanté lançou a desmarcação de Pulisic e o internacional norte-americano rematou sem hipóteses (45+1′).

Nem os mais otimistas conseguiriam imaginar que o arranque do segundo tempo poderia trazer o mesmo ritmo e a mesma intensidade da primeira parte mas foi mesmo isso que aconteceu, com o Chelsea a jogar mais apoiado e o Liverpool a apostar mais nas transições. Foi assim que Édouard Mendy fez duas defesas fabulosas a remates de Salah (após assistência de Jota) e de Mané (depois de uma combinação com Salah), foi assim que Caoimhín Kelleher travou quase por instinto um desvio de cabeça de Pulisic no centro da área antecipando-se a Tsimikas. O empate mantinha-se e começava a dança das substituições.

Pep Lijnders, que ocupava a vaga de Jürgen Klopp, tirou James Milner e Diogo Jota para lançar Naby Keita e Oxlade-Chamberlain (de novo a jogar como falso avançado, como aconteceu recentemente). Thomas Tuchel viu Chalobah em dificuldades físicas, apostou em Jorginho para ganhar o meio-campo com três unidades e encostou Pulisic mais à direta a fazer todo o corredor passando Azpilicueta para central. Uns minutos depois, abdicou de Havertz para colocar Hudson-Odoi. Apesar de haver um jogo menos partido e com maior segurança na posse, as duas equipas queriam algo de novo para o golo que desequilibrasse de vez as contas mas o empate perdurou mesmo até ao final para satisfação do Manchester City.

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