910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

O jogo que mostrou que a Premier é a melhor liga – e está de novo a caminho do Manchester City (a crónica do Chelsea-Liverpool)

Este artigo tem mais de 2 anos

Entre ausências de peso por lesão, Covid-19 ou opção, reds com Jota a titular estiveram a ganhar por 2-0, blues chegaram ao empate ainda antes do intervalo e foi o City a fazer a festa no final (2-2).

Salah andou o jogo inteiro a jogar a uma velocidade supersónica mas o golo de Kovacic não ficou em nada atrás daquele que o egípcio marcou
i

Salah andou o jogo inteiro a jogar a uma velocidade supersónica mas o golo de Kovacic não ficou em nada atrás daquele que o egípcio marcou

Marc Atkins

Salah andou o jogo inteiro a jogar a uma velocidade supersónica mas o golo de Kovacic não ficou em nada atrás daquele que o egípcio marcou

Marc Atkins

O Chelsea tinha problemas. Além de somar apenas uma vitória nos últimos quatro jogos da Premier, o que afastou a equipa ligeiramente do primeiro lugar, Thomas Tuchel ganhou um “problema inesperado” com uma entrevista da contratação mais cara de 2021, Romelu Lukaku, que mostrou a sua insatisfação com os meses iniciais do regresso a Londres e abriu a porta do anterior clube, o Inter – o que fez com que o técnico germânico, mesmo não contando também com Timo Werner, deixasse o avançado belga fora dos convocados e dissesse que “esse era o tipo de ruído que que a equipa não necessitava nesta fase da época”.

Treinador do Chelsea critica calendário apertado da Liga inglesa

O Liverpool tinha problemas. A seguir às seis vitórias consecutivas chegaram um empate e uma derrota, em Leicester, numa fase em que os jogadores africanos se começam a preparar para seguirem para a Taça das Nações Africanas (como Salah, Mané ou Naby Keita) e em que Jürgen Klopp está de fora após ter contraído Covid-19, sendo que como um mal nunca vem só também o guarda-redes Alisson, o central Matip e o avançado Firmino tiveram testes suspeitos, como explicava a Sky Sports, ficando fora do jogo.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Penáltis falhados, bolas no poste e um Kasper tão grande como o pai Schmeichel: Liverpool perde e fica a zeros nove meses depois

No entanto, com mais ou menos problemas, a 11.ª vitória consecutiva do Manchester City em Londres com o Arsenal, conseguida nos descontos com um golo de Rodri que fez o 2-1, colocava uma pressão extra no jogo grande da jornada da Premier League pela distância em relação ao primeiro lugar de Chelsea (11 pontos com menos um jogo) e de Liverpool (12 pontos com menos dois jogos). E, no final de uma partida que teve a melhor primeira parte não só desta liga inglesa mas dos últimos anos, foi a equipa de Pep Guardiola que saiu a sorrir, beneficiando do empate a dois entre os dois candidatos ao título.

Com Mason Mount, Pulisic e Havertz no tridente ofensivo tendo Kovacic em vez de Jorginho ao lado de Kanté à procura de outra capacidade de jogar de forma vertical, o Chelsea entrou bem, a pressionar alto e a ganhar uma oportunidade flagrante fruto desse disposição, com uma tentativa de alívio de Alexander-Arnold a bater em Mount e a sobrar para Pulisic, que sozinho não conseguiu bater Caoimhín Kelleher. Quem? Esse mesmo, o terceiro guarda-redes do Liverpool que ganhou uma vaga na Premier League e logo em Stamford Bridge depois dos testes suspeitos de Alisson, Matip e Firmino. Salvou os reds aos 6′, fez a festa aos 9′: Diogo Jota recebeu entre linhas, tentou o passe para a entrada de Sadio Mané, Chalobah cortou de forma atabalhoada e o senegalês bateu o compatriota Mendy quando estava sozinho na área.

[Clique nas imagens para ver os golos do Chelsea-Liverpool em vídeo]

Mané tinha estado em destaque (neste caso pelo negativa) logo aos aos 15 segundos, quando atingiu com o cotovelo a cara de Azpilicueta e os elementos do Chelsea ficaram a pedir mais do que um amarelo. Mesmo de dez minutos depois, tinha colocado os visitantes em vantagem. E, apesar de os blues não prescindirem da forma mais subida de jogar e de um lance em que Marcos Alonso se precipitou e atirou muito por cima sem oposição na área, seria mesmo o Liverpool a voltar a marcar na sequência de um passe de Alexander-Arnold na profundidade para Salah que dominou de forma orientada de pé direito, colocou a bola a jeito do seu pé esquerdo e conseguiu enganar Mendy com um remate ao primeiro poste (26′).

Mesmo sem Jürgen Klopp no banco, o conjunto visitante conseguia uma vantagem confortável e que iria ainda permitir que jogasse como tanto gosta, a sair em transições com espaços lançando as setas da frente sempre com Jota como primeira referência para receber e assistir. E houve ainda mais dois lances em que receções diferentes de Mané e Salah poderiam trazer outros resultados. No entanto, num ápice antes do intervalo, o Chelsea conseguiu ainda chegar ao empate com um golo fantástico de Kovacic de fora da área sem deixar cair a bola (42′) e um grande lance coletivo em que Rüdiger ganhou a bola na defesa, Kanté lançou a desmarcação de Pulisic e o internacional norte-americano rematou sem hipóteses (45+1′).

Nem os mais otimistas conseguiriam imaginar que o arranque do segundo tempo poderia trazer o mesmo ritmo e a mesma intensidade da primeira parte mas foi mesmo isso que aconteceu, com o Chelsea a jogar mais apoiado e o Liverpool a apostar mais nas transições. Foi assim que Édouard Mendy fez duas defesas fabulosas a remates de Salah (após assistência de Jota) e de Mané (depois de uma combinação com Salah), foi assim que Caoimhín Kelleher travou quase por instinto um desvio de cabeça de Pulisic no centro da área antecipando-se a Tsimikas. O empate mantinha-se e começava a dança das substituições.

Pep Lijnders, que ocupava a vaga de Jürgen Klopp, tirou James Milner e Diogo Jota para lançar Naby Keita e Oxlade-Chamberlain (de novo a jogar como falso avançado, como aconteceu recentemente). Thomas Tuchel viu Chalobah em dificuldades físicas, apostou em Jorginho para ganhar o meio-campo com três unidades e encostou Pulisic mais à direta a fazer todo o corredor passando Azpilicueta para central. Uns minutos depois, abdicou de Havertz para colocar Hudson-Odoi. Apesar de haver um jogo menos partido e com maior segurança na posse, as duas equipas queriam algo de novo para o golo que desequilibrasse de vez as contas mas o empate perdurou mesmo até ao final para satisfação do Manchester City.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.