O anúncio foi feito pela NASA esta semana: depois de cessar funções em 2030, a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) vai dirigir-se ao seu destino final, uma zona remota do Oceano Pacífico.
O ‘enterro aquático’ vai acontecer em janeiro de 2031, quando a ISS for retirada de órbita, ao fim de mais de 30 anos de funcionamento. Uma vez desativada, a estação espacial vai cair a pique e mergulhar em Point Nemo, a mais de 2.700 quilómetros de distância de qualquer território — uma zona já conhecida como ‘cemitério espacial’, onde estações espaciais, antigos satélites e outros destroços espaciais vão parar.
Esta zona é “o lugar mais distante de qualquer civilização humana que se pode encontrar”, explicou a NASA.
A ISS, com um tamanho semelhante ao de um campo de futebol, orbita a Terra uma vez a cada 90 minutos, e tem sido continuamente ocupada por astronautas desde novembro de 2000.
The @Space_Station has provided a unique opportunity for research and results for more than 20 years — that’s a lot of science!
The Biden-Harris Administration has extended operations for the orbital lab until 2030. Find out what we'll be prepping for: https://t.co/zk6B5JIz9f pic.twitter.com/FMcmj0hfen
— NASA (@NASA) January 31, 2022
Em setembro, um engenheiro russo alertou para a presença de pequenas fissuras, que se poderiam agravar com o tempo, gerando-se preocupação com o estado do equipamento.
A estação espacial foi originalmente concebida para operar 15 anos, mas a NASA acabou por decidir prolongar o seu funcionamento até ao fim de 2030.