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"Com o coração pesado", cantora ucraniana desiste de ir à Eurovisão. O motivo? Uma ida à Crimeia em 2015

Este artigo tem mais de 2 anos

A cantora da Ucrânia Alina Pash desistiu de ir à Eurovisão, após ter estado envolvida numa polémica sobre uma ida à Crimeia em 2015. Televisão estatal acusa-a de fornecer "certificado falsificado".

Ark Ukraine concert in Kyiv
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O site oficial da Eurovisão já confirmou que Alina Pash não será a representante ucraniana

Barcroft Media via Getty Images

O site oficial da Eurovisão já confirmou que Alina Pash não será a representante ucraniana

Barcroft Media via Getty Images

A cantora Alina Pash venceu, no passado sábado, o concurso que elegia o representante ucraniano para o próximo Festival Eurovisão da Canção que vai ter lugar em maio, em Turim, Itália. Contudo, numa altura em que o país enfrenta uma escalada de tensão com a Rússia, a intérprete de 28 anos, que defendia o tema “Shadows of Forgotten Ancestors” (“Sombras de Antepassados Esquecidos”), teve de desistir de representar o país no certame do música. O motivo? Uma alegada viagem ilegal à Crimeia em 2015.

O canal estatal ucraniano, UA:PBC, aceitou a decisão da intérprete, estando agora à procura de uma nova canção para representar o país em Itália. Segundo a BBC, foi a própria televisão que começou uma investigação a Alina Pash por suspeitas de que teria entrado na Crimeia através da Rússia, algo que à luz da legislação ucraniana é proibido.

Os habitantes e estrangeiros que queiram ir à Ucrânia apenas podem entrar na Crimeia através de pontos fronteiriços geridos por Kiev. Se decidirem fazê-lo desde a Rússia, estão interditos de entrar na Ucrânia. Ora, Alina Pash, aquando na participação no concurso nacional, terá fornecido um “certificado falsificado” à estação de televisão ucraniana sobre a sua ida à Crimeia, aumentando as suspeitas de que terá entrado na região pela Rússia.

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Na sequência desta polémica, e num post do Instagram a anunciar que iria desistir de participar na Eurovisão, a cantora escreveu que “é uma cidadã ucraniana” e “segue a lei ucraniana”, sendo o seu objetivo “levar as tradições e valores ucranianos ao mundo”.

“Eu sou uma artista, não política. Não tenho uma equipa de relações públicas, gerentes, advogados para resistir a todo esse ataque e pressão”, afirmou Alina Pash, que disse que foi alvo de “ameaças” online e de “declarações absolutamente inaceitáveis que esquecem a dignidade de cada cidadão da Ucrânia”.

A intérprete não quer estar no meio de uma “guerra virtual” e “do ódio”: “A guerra principal é fora das fronteiras e chegou ao meu país em 2014”. “Não quero estar mais nesta história suja. Com o coração pesado, retiro a minha candidatura.”

Eurovisão. Um festival que junta música, política e guerra

O site oficial da Eurovisão já confirmou que Alina Pash não será a representante ucraniana, informando que cabe à televisão estatal ucraniana “eleger o próximo intérprete” que vai atuar em maio, em Turim.

A Ucrânia é um dos países com mais sucesso no Festival da Eurovisão, tendo vencido o certame duas vezes: em 2004 e 2016. A última vitória do país também está envolta em polémica — a canção “1944”, interpretada por Jamala, faz referência à situação da Crimeia (mais que não seja por ser parcialmente interpretada num dialeto da península), tendo sido acusada de divulgar uma mensagem com teor político, algo proibido pelo regulamento do festival.

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