A Liga Portuguesa Contra o Cancro lança na segunda-feira um rastreio do cancro da mama no distrito de Lisboa para mulheres entre os 50 e os 69 anos, convidadas a realizar um exame em unidades móveis.

A diretora de projetos de saúde da Liga (núcleo sul), Marta Pojo, explicou, em declarações à agência Lusa, que as unidades móveis são “autênticas clínicas equipadas” onde poderá ser realizada uma mamografia, com acompanhamento especializado.

A campanha faz parte do alargamento do rastreio que a Liga tem vindo a desenvolver e que pela primeira vez se realiza no concelho de Lisboa, com postos em Alcântara e Sete Rios (junto ao Centro de Saúde), indicou a mesma fonte.

O rastreio destina-se a pessoas assintomáticas que não tenham feito mamografia há seis meses, não tenham colocado próteses, nem sofrido de cancro.

A iniciativa vai decorrer também em Cascais, Sintra, Mafra, Amadora e Oeiras. Depois de em 2021 ter sido lançada para abranger quase 100.000 mulheres, o objetivo é chegar a 400.000, até 2023, na região sul, indica a Liga.

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Segundo Marta Pojo, em Portugal são diagnosticados cerca de 8.000 novos casos por ano. Cerca de 1.800 mulheres morrem da doença, que quando diagnosticada precocemente tem uma taxa de sobrevivência bastante relevante.

Em cada 100.000 mulheres que participam num rastreio, cerca de 350 vidas podem ser salvas, acrescentou.

O alargamento do rastreio realiza-se em parceria com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.