Nas últimas semanas aumentou para mais de 60 o número de arguidos relacionados com a investigação da Operação Miríade, que visou um esquema de tráfico de diamantes, ouro e droga envolvendo militares e antigos militares portugueses em missão na República Centro Africana.

A informação é avançada este sábado pelo Jornal de Notícias, que indica que a investigação a esta rede já conta com mais de seis dezenas de arguidos. Nas últimas semanas foram constituídos novos arguidos por suspeitas de branqueamento de capitais, indica também o diário.

Há três meses, o semanário Expresso avançava que o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa estava a investigar alegadas ligações de um dos suspeitos ao poder angolano.

A Operação Miríade foi especialmente noticiada não só pelo envolvimento de militares e antigos militares portugueses entre os suspeitos de crimes, como pelos contornos da investigação: o ministro da Defesa, as Forças Armadas e a ONU estavam a par das suspeitas e da investigação mas o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, foram informados apenas pela comunicação social.

Tráfico de diamantes. Forças Armadas, ministro da Defesa e ONU sabiam de suspeitas, mas Marcelo não

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR