Jeff Bezos é o homem mais rico do mundo, tem uma fortuna avaliada em cerca de 184 mil milhões de euros e um novo sonho. Depois de ir ao espaço, o fundador da Amazon, de 58 anos, está a dedicar-se à procura pela fonte da juventude.

O multimilionário reuniu uma equipa de médicos e cientistas de todo o mundo para integrarem a start-up Altos Labs, cuja missão principal é a reprogramação celular para “restaurar a saúde das células e e a sua capacidade de resistência, reverter doenças, feridas e as deficiências que podem ocorrer ao longo da vida“, explicou a empresa num comunicado publicado a 19 de janeiro.

Segundo o MIT Technology Review, Bezos investiu na star-up através da Bezo Expeditions, acompanhado por empresários como Yuri Milner, multimilionário de nacionalidade russa e israelita, que realizou um investimento através de uma fundação gerida pela sua família.

A nata da área da saúde e da medicina está reunida na empresa que tem instalações em Sillicon Valey, nos Estados Unidos da América, e em Cambridge, no Reino Unido, além de representação no Japão.

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No Conselho de Direção da Altos Labs estão Shinya Yamanaka, vencedor do Prémio Nobel da Medicina em 2012 pelo seu trabalho na investigação de células estaminais, Jennifer Doudna, laureada em 2020 com o mesmo prémio, mas na área de Química, Frances Arnold, que ganhou o Nobel da Química em 2018, e ainda David Baltimore, Nobel da Medicina de 1975.

O objetivo da Altos é reverter os danos que as doenças e a idade originam, e que leva à incapacidade e à morte, revitalizando e estendendo a qualidade de vida”, explicou David Baltimore, ainda de acordo com comunicado da Altos Lab.

Shiny Yamanaka, que trabalha como professor na Universidade de Kyoto, vai ser o diretor científico das investigações que decorram no Japão. “A possibilidade da programação para o rejuvenescimento só recentemente se tornou numa realidade científica e tem o potencial de nos permitir abordar as doenças humanas de um modo completamente diferente“, afirmou o investigador japonês. “Estou orgulhoso por ajudar cientistas no Japão a trabalhar nesta área entusiasmante.”