O primeiro-ministro afirmou este domingo que o Governo pretende garantir que, nesta década, as exportações representam mais de 50% do PIB, considerando que a escolha de Portugal como país parceiro da feira de Hannover poderá ajudar nesse desígnio.
Num encontro com empresários portugueses na feira de Hannover — que o primeiro-ministro vai inaugurar, este domingo às 18h00 (17h00 de Lisboa), o chanceler alemão, Olaf Scholz — António Costa sublinhou que a escolha de Portugal como país parceiro do certame é uma “enorme oportunidade” para as empresas portuguesas, uma vez que se trata da “maior montra mundial de quem produzir ou presta serviços para a indústria”.
“Para o país é também da maior importância, porque temos todos uma meta, que é, nesta década, garantirmos que as exportações passam a representar mais de 50% do nosso Produto Interno Bruto (PIB), e isso só se faz tendo cada vez serviços e bens de maior valor acrescentado”, frisou o primeiro-ministro.
Nesse sentido, Costa reiterou que a presença de empresas portuguesas na feira de Hannover “é absolutamente essencial, porque irá seguramente alavancar o aumento e o crescimento” das exportações portuguesas”.
“Temos todas as condições para o conseguir e o contexto é um contexto que nos favorece, porque é um contexto de reindustrialização da Europa, de transição energética, de transição digital e onde, portanto, vai ser necessário adquirir cada vez mais produtos e serviços como aqueles que vocês produzem ou que prestam” sublinhou.
Com o ‘slogan’ “Portugal faz sentido”, a Hannover Messe’22 — considerada a maior feira de indústria do mundo — começa hoje e termina na quinta-feira, tendo escolhido Portugal como país parceiro para a edição deste ano.
Segundo o gabinete do primeiro-ministro, 109 empresas portuguesas irão participar no certame, desenvolvendo “atividades nas áreas de soluções de engenharia, soluções de energia e ecossistemas digitais”.
À margem da feira de Hannover — que vai inaugurar esta tarde com Olaf Scholz –, António Costa vai também jantar hoje à noite com o chanceler alemão, num encontro fechado à comunicação social.
Na segunda-feira de manhã, o primeiro-ministro e o chanceler alemão irão visitar pavilhões nacionais na feira, antes de se deslocarem a Bruxelas, onde, nessa tarde e na segunda-feira, participam na reunião do Conselho Europeu.