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Nós mudámos. E a forma como trabalhamos também

Este artigo tem mais de 2 anos

Em 20 anos muita coisa mudou: já não trabalhamos como os nossos pais, nem avós. O que nos reserva o futuro?

Fã ou não da sitcom “The Office” (“Vida de Escritório” traduzido em português), basta assistir aos primeiros minutos do primeiro episódio da primeira temporada, versão americana, para ficar a perceber o ponto de partida deste artigo. O início deste parágrafo não foi publicidade gratuita mas uma referência importante porque a realidade do Michael, do Dwight, da Pam, do Jim, foi a realidade da maior parte dos trabalhadores há 20 anos, um pouco por todo o mundo.

É um exercício interessante, este de nos recordarmos daquele escritório icónico e de todas as relíquias de trabalho que já podiam estar expostas num museu: falamos do telefone fixo e das torres de computadores mais pesadas que um carro; falamos do fax (quando foi a última vez que utilizou um fax?); falamos da internet por cabo e dos sons estranhos que a ligação telefónica fazia quando nos conectávamos à internet; falamos das trezentas mil pastas com muitas folhas, organizadas alfabeticamente (ou não); falamos do lugar específico que tinha de ocupar no escritório; falamos da obrigatoriedade de se vestir a preceito todos os dias da semana e de tantos outros pormenores que nos últimos 20 anos desapareceram para dar lugar a uma forma de trabalhar mais híbrida, muito mais próxima das necessidades de cada trabalhador. Ora, o mundo mudou, nós mudámos e o trabalho também. Mas como é que isto aconteceu?

Ora, as disquetes foram substituídas por Pens USB que por sua vez foram colocadas de lado em nome da utilização de redes de partilha de informação online, as famosas cloud. As pastas e os arquivos deixaram de ser úteis para consulta de informação, dada a quantidade de ferramentas tecnológicas que atualmente nos permitem aceder a bibliotecas internas de empresas através de um username e uma password – entre elas, a internet móvel, que permite aceder a qualquer documento com a maior rapidez. Até as assinaturas hoje em dia podem ser rubricadas digitalmente. Parece mentira o facto de já não dependermos da utilização de um espaço físico para desempenhar as nossas tarefas profissionais como antigamente, não é?

O que é facto é que a digitalização da comunicação em ambiente de trabalho e o advento da pandemia Covid-19 vieram acelerar mudanças já muito aguardadas: os tais cubículos – também chamados de escritórios -, de que falámos no início do texto deram lugar primeiro a espaços de trabalho mais amplos e cheios de luz e mais recentemente a mudanças muito mais estruturais. Estamos a falar de espaços de coworking, um modelo de trabalho que privilegia a partilha de um espaço bonito e agradável semelhante a um grande escritório, que reúne profissionais de várias áreas que precisam de um espaço para trabalhar. Falar em trabalho remoto é também falar sobre a maravilha que é atualmente ter oportunidade de trabalhar de qualquer sítio que entenda: de uma praia, de um lago, de um jardim. Esta mudança – do escritório para a casa -, veio trazer-nos um novo desafio: a adaptação das nossas casas-empresa para um local onde consigamos, na verdade, separar a nossa vida profissional da nossa vida pessoal. As paredes físicas e mentais dos espaços são as nossas melhores amigas, é importante conseguirmos fazer uma separação de momentos para que consigamos manter a nossa sanidade mental. Caso contrário, e o leitor de certeza que já sentiu isto, parece que estamos sempre a trabalhar. Com o Crédito Obras e Pequenas Reparações, da Credibom, podemos adaptar a nossa casa consoante as nossas necessidades: faça já uma simulação e recrie o ambiente ideal em nome da sua produtividade. Se calhar falamos de criar uma zona de escritório na sua sala em vez de trabalhar no quarto; se calhar falamos de adaptar o quarto de hóspedes que nunca ninguém usa e torná-lo numa biblioteca e local de reuniões: as possibilidades são infinitas. Com este crédito, pode ter as suas obras financiadas até 50.000€, sem comissão de abertura de contrato. Está sujeito à apresentação do orçamento detalhado das obras a efetuar (primeiro, o planeamento) e tem prazos de pagamento de 24 a 84 meses. TAN desde 8,95€ e TAEG desde 10,33%.

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Esta nova realidade veio também privilegiar a forma como cada pessoa constrói a sua carreira profissional: os contratos para a vida – tão elogiados por pessoas que hoje em dia têm muitos cabelos brancos -, são atualmente vistos como um impedimento do crescimento profissional. Se há 20 anos a estabilidade de um contrato a termo indeterminado numa única empresa era valorizado, nos nossos dias a diversidade de tarefas e funções que podemos desempenhar, dentro e fora da área profissional que escolhemos, é mais apreciada pelos jovens que começam a entrar no mercado de trabalho.

Nos últimos anos as empresas foram obrigadas a responder e a acautelar as novas exigências de trabalhadores hiper qualificados: com benefícios empresariais mais apetecíveis para promover a retenção de talento ou com maior flexibilidade de horários que permitem a cada trabalhador dar o melhor de si quando se sente mais produtivo.

Referimo-nos aos nómadas digitais, por exemplo, no parágrafo acima: trabalhadores que apenas precisam de um portátil e ligação à internet suficientemente boa para desempenhar a sua função profissional. Estes trabalhadores são conhecidos por instalar o seu escritório nos locais mais idílicos do mundo, como praias desertas, cidades vibrantes e dinâmicas, vilas rurais no meio da montanha – a experiência de vida aqui assume um lugar prioritário.

Em 20 anos muita coisa mudou: já não trabalhamos como os nossos pais, nem avós. Que tipo de carreiras temos então à nossa disposição, no futuro? Todas as que quisermos. O limite fica depois do céu.

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Dá crédito à liberdade

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