Os resultados preliminares da autópsia ao corpo de João Rendeiro feita pelo Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) não revelou sinais da intervenção de terceiros na morte do ex-banqueiro.

A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias, segundo o qual ainda terão de ser feitos exames complementares, nomeadamente toxicológicos, para se identificar a causa exata da morte.

O corpo de Rendeiro chegou da África do Sul na sexta-feira, tendo sido autopsiado nesse dia. A viúva de Rendeiro tinha dúvidas sobre as causas da morte, considerando que haveria indícios de crimes, e pediu que uma segunda autópsia fosse feita — que, segundo o Jornal de Notícias, será paga por familiares e amigos de Maria de Jesus Rendeiro.

A primeira autópsia foi feita na África do Sul e não revelou sinais de crimes, de acordo com as autoridades sul-africanas. À Lusa,  a advogada de Maria de Jesus Rendeiro disse que a família não foi informada oficialmente sobre a realização da primeira autópsia nem dos resultados, pelo que considera que a autópsia feita em Portugal é a primeira.

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João Rendeiro foi encontrado morto a 12 de maio, aos 69 anos, na prisão de Westville, em Durban, na África do Sul. O antigo presidente do BPP estava detido desde dezembro de 2021, a aguardar a extradição para Portugal.

O que acontece aos processos do BPP com a morte de João Rendeiro?