“É uma camisola muito bonita. Muito bonita, com um azul muito lindo”. Depois da apresentação do novo equipamento principal para a próxima temporada de 2022/23 no início da semana, o FC Porto deu depois a conhecer aquela que será a sua terceira camisola para a nova época, tendo vários jogadores como “modelo” (tudo feito antes das férias). Esta quinta-feira, Pepe foi o “convocado” para falar da “nova pele” dos dragões mas, além dos elogios feitos à escolha, teve um discurso a elevar a fasquia dos azuis e brancos.

“Ambições para a Liga dos Campeões? Poder ganhar. Nós representamos um clube vencedor, que em qualquer prova que entra é para ganhar. Espero que essa camisola possa dar-nos muita alegria e que possamos sonhar com esse título europeu”, comentou o central sobre um equipamento que tem muitas parecenças com a segunda camisola do FC Porto em 1984, ano em que alcançou a sua primeira final nas provas europeias com uma derrota frente à Juventus na decisão da Taça dos Vencedores das Taças.

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“Foi uma época muito positiva para todos nós. Essa coesão é uma característica muito vincada dentro deste grupo. O importante é defendermos o nosso clube, fazer o que o nosso treinador nos pede. É muito gratificante para mim, enquanto capitão, representar estes jogadores que temos hoje no nosso plantel. Se o balneário é fácil de liderar? Sim. Cada um com as suas diferenças. Mas quando todos lutamos e temos um só objetivo, que é querer ganhar, as coisas são muito mais fáceis”, prosseguiu, numa análise coletiva a uma temporada dos portistas que terminou com a conquista de Campeonato e Taça de Portugal.

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“O que me motiva? O futebol. Poder levantar-me, poder vir trabalhar no Olival, poder defender estas cores que represento, poder representar uma região como o Norte. Sinto-me uma privilegiado por poder jogar futebol, poder fazer aquilo que mais amo. Sinto-me feliz todos os dias que acordo. Condição física? O maior segredo é muito trabalho. Trabalhar muito. Tenho sorte de ter um staff técnico que exige muito de nós, jogadores, não só dentro de campo, mas também fora. Todos os que trabalham aqui no FC Porto fazem com que eu, aos 39 anos, possa dar o meu contributo, possa, dentro das quatro linhas, dar o meu melhor. Agradeço a todos eles poder representar o clube”, referiu do ponto de vista mais pessoal.

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“Que esta camisola seja sinal de títulos, de conquistas. Nós nunca tínhamos ganho à Juventus e com o mister Conceição ganhámos. E que esta camisola possa dar mais uma Champions e que possamos festejar no final da temporada”, concluiu o central que, após ter feito 34 encontros pelo FC Porto, acabou a época com quatro partidas em dez dias pela Seleção Nacional a contar para a Liga das Nações.

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