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Golo de Evanilson foi legal? Golo de Veron foi bem anulado? Houve mais vermelhos por mostrar? Os dez casos do clássico

Este artigo tem mais de 2 anos

"Se não fosse golo, era penálti", disse Nuno Almeida a Coates após o 1-0 de Evanilson. Leões protestaram mas foi FC Porto que terminou a queixar-se de um golo anulado – e pediram-se mais vermelhos.

Nuno Almeida recebeu a comunicação do VAR após o primeiro golo do FC Porto e explicou a Coates que, caso não fosse golo, era penálti
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Nuno Almeida recebeu a comunicação do VAR após o primeiro golo do FC Porto e explicou a Coates que, caso não fosse golo, era penálti

Nuno Almeida recebeu a comunicação do VAR após o primeiro golo do FC Porto e explicou a Coates que, caso não fosse golo, era penálti

O último clássico no Dragão entre FC Porto e Sporting tinha sido na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, com Toni Martínez a entrar e a carimbar em definitivo a passagem dos azuis e brancos com nova vitória. No entanto, e apesar de tudo, o jogo que estava ainda na memória realizou-se antes, em fevereiro, e continua a dar que falar pelos castigos que vão saindo. Aí, num encontro a contar para o Campeonato, houve empate no final dos 90 minutos mas vários cartões vermelhos durante e depois do encontro, com uma série de sanções a jogadores, clubes e responsáveis. O ambiente acalmou nos últimos tempos mas esse clássico, que seria determinante para o título, mostrou bem as dificuldades que um jogo grande pode trazer, nesse caso para João Pinheiro, da Associação de Braga, como juiz principal.

Afinal, foi o Diogo que os deixou feitos num 8 (a crónica do FC Porto-Sporting)

Agora, a escolha recaiu sobre Nuno Almeida, árbitro de 47 anos da Associação do Algarve (um dos dois árbitros convidados a continuar depois da idade limite dos 45 e um dos três com mais jogos na Primeira Liga) que dirigia o seu quinto jogo grande e o quarto entre FC Porto e Sporting: esteve nas meias-finais da Taça da Liga de 2017/18, num nulo que terminou com vitória leonina nas grandes penalidades; dirigiu depois o encontro da última época para o Campeonato em Alvalade (1-1); e arbitrou o derradeiro confronto entre dragões e leões, com vitória dos azuis e brancos na segunda mão da meia-final da Taça de Portugal (1-0). Em paralelo, marcou presença na Supertaça de 2019, com goleada do Benfica ao Sporting (5-0).

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[Ouça aqui a análise do antigo árbitro Pedro Henriques no Sem Falta da Rádio Observador]

4-0? “Golo de Verón devia ter sido validado”

O encontro começou com dois lances que tiveram ambas as equipas a pedir o primeiro amarelo do jogo, com Zaidu a atingir a perna de Gonçalo Inácio depois do corte do central na sua área (2′) e com Luís Neto a acertar também em Otávio no prolongamento de um passe em esforço na zona do meio-campo que deixou o número 25 com muitas dores no relvado (7′), mas foi Ugarte que foi pela primeira vez sancionado, num lance em que atingiu com o pé alto Otávio (16′). Nas áreas, o primeiro lance em que foi reclamada uma grande penalidade voltou a ter Otávio e Neto como protagonistas mas Nuno Almeida mandou seguir e o VAR liderado por Hugo Miguel considerou que o central cortou primeiro a bola antes do contacto (25′).

[Clique nas imagens para ver os casos do FC Porto-Sporting]

O encontro entrou depois numa fase com vários cartões amarelos a Luís Neto (40′, falta sobre Taremi a meio-campo), Zaidu (41′, agarrão a Pedro Porro) e Morita (42′, numa falta neste caso exagerada de novo sobre Taremi no meio-campo portista) antes do golo inaugural do FC Porto, com muitos protestos dos jogadores do Sporting sem serem atendidos até à validação do VAR: João Mário cruzou largo da direita, Taremi chegou mais cedo do que Adán, houve o choque inevitável e Evanilson só teve de encostar sozinho na área (42′). Nas imagens televisivas ficou também a ideia de que Nuno Almeida explicou a Coates que, quase não tivesse havido o 1-0, seria um lance passível de grande penalidade para os dragões. Antes de tudo isso, houve ainda um lance de Matheus Reis com um apanha-bolas e um toque de Pepe com o pé na cara de Morita quando estava em queda no lance, o que originou depois um momento mais tenso entre jogadores.

No segundo tempo, os lances nas áreas (ou perto delas) acabaram por dominar a atuação de Nuno Almeida, que exibiu apenas mais um amarelo por protestos a Matheus Reis e um vermelho direto a Pedro Porro por ter defendido um cabeceamento de Galeno como se fosse um guarda-redes (75′). Antes desse lance, Marcus Edwards ainda ficou a pedir um penálti por falta de Marcano que o VAR reviu mas mandou seguir (65′); depois, houve mais um castigo máximo assinalado por falta de Adán sobre Galeno (85′). Ainda haveria espaço para um dos lances mais polémicos do clássico, com um golo anulado a Gabriel Veron por falta sobre Fatawu que foi apenas assinalada depois do remate certeiro do brasileiro (90+2′).

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