O antigo futebolista brasileiro Pelé, de 82 anos, já não está a responder à quimioterapia e foi colocado em cuidados paliativos, noticia este sábado o jornal brasileiro Folha de São Paulo.
Internado desde a última terça-feira, a lenda do futebol mundial deixou de responder ao tratamento que fazia desde o ano passado, quando lhe foi diagnosticado um cancro no intestino — que, mais tarde, deu origem a metástases no intestino, pulmão e fígado.
Segundo a Folha de São Paulo, a quimioterapia que Pelé fazia desde 2021 foi suspensa e o antigo jogador está a ser submetido a “medidas de conforto”, destinadas a aliviar as dores e a falta de ar.
Pelé foi internado de urgência na última terça-feira com um quadro de edema generalizado e insuficiência cardíaca descompensada. Inicialmente, o hospital Albert Einstein, em São Paulo, emitiu um comunicado dando conta de que o antigo futebolista tinha “pleno domínio das funções vitais”.
Segundo a Folha de São Paulo, o hospital não quis comentar a informação de que Pelé foi colocado em cuidados paliativos, garantindo apenas que haverá comunicados oficiais sempre que se justificar e que, para já, se mantinha o último comunicado, datado de sexta-feira.
Nesse comunicado, o hospital dizia que Pelé tinha uma infeção respiratória.
“A equipe médica diagnosticou uma infeção respiratória, que vem sendo tratada com antibióticos. A resposta tem sido adequada e o paciente, que segue em quarto comum, está estável, com melhoria geral no estado de saúde. O ex-jogador continuará internado nos próximos dias para continuidade do tratamento”, dizia o comunicado.
Um ícone do desporto mundial, Pelé é considerado por muitos como o maior jogador da história do futebol, tendo inclusive ganhado no inicio dos anos 2000 uma votação da FIFA que determinou o “Jogador do Século”.