O INEM reagiu às críticas do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) após a morte de um homem que esperou duas horas pelos serviços de socorro tendo acabado por morrer no local. Em comunicado, o Instituto indica o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) com o sistema callback, que devolve as chamadas não atendidas, registou o primeiro pedido de ajuda às 10h06 da manhã de segunda-feira, tendo sido a chamada devolvida três minutos depois, seguindo as regras do protocolo. Posto isto, garantem que insistiram mais duas vezes, de 10 em 10 minutos, e a chamada não foi retribuída.

Posteriormente, o INEM confirmou que conseguiu estabelecer contacto pela quarta tentativa pelas 11h15 através do CODU, a triagem clínica foi realizada e pelas 11h22, o serviço de uma ambulância de socorro dos BV Águas de Moura.

Ouça aqui o episódio do podcast “A História do Dia” sobre possíveis soluções para os problemas das urgências.

Há remédio para as urgências?

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O comunicado adianta que pelo 12h05, os bombeiros informaram o CODU de que o utente se encontrava em paragem cardiorrespiratória tendo sido de imediato ativada a Viatura de Emergência e Reanimação pertencente ao hospital de Setúbal.

O serviços de socorro afirmam que o homem de 64 anos recebeu a assistência médica necessária, mas as tentativas de reanimação não resultaram, e o óbito foi verificado pela equipa no local.

Técnicos de emergência denunciam morte após espera de duas horas pelo INEM em Setúbal