As albufeiras portuguesas estavam na segunda-feira a 77% da capacidade, um volume global que tem vindo a aumentar, embora subsistam casos, no sul do continente, com barragens a menos de 20% da capacidade.
Um boletim neste dia divulgado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), sobre as disponibilidades hídricas nas albufeiras a 19 de dezembro, indica que, relativamente à semana anterior, houve um aumento global de 11,8% de água nas 79 albufeiras monitorizadas.
Dessas, a grande maioria, 42, estava entre 81 e 100% da capacidade, 15 estavam entre 61 e 80%, e duas entre 41 e 50%.
Menos bem em termos de armazenamento de água estão 20 barragens, oito delas com uma capacidade entre os 41 e os 50%, nove albufeiras entre 21 e 40%, e três albufeiras abaixo dos 20%.
Os três casos, embora todos registem subidas de armazenamento, são as barragens de Campilhas (8%) e Monte da Rocha (09%) na bacia do Sado, e Bravura (11%), no Barlavento algarvio.
Os dados indicam, em resumo, que mais de metade das albufeiras (53%) têm disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 15% estão com menos de 40%. E que, das 15 bacias hidrográficas, sete estavam acima da média para dezembro e oito abaixo da média (de 1990/91 a 2021/22).
De acordo com os dados da APA, a bacia do Douro era a que registava um maior armazenamento, com mais de 90%, seguida das bacias do Ave, Tejo e Vouga, todas acima da média para o mês de dezembro.
As bacias do Alentejo, Mira e especialmente Ribeiras do Barlavento são as que estão com valores inferiores mais longe da média.