(Em atualização)
Um militar morreu esta noite de domingo no paiol da Brigada Mecanizada do Campo Militar de Santa Margarida, avançou a TVI/CNN. A morte com arma de fogo terá sido acidental, mas está em curso uma investigação para apurar as circunstâncias.
Entretanto uma fonte do Exército confirmou a notícia à agência Lusa: “O Exército lamenta e confirma o falecimento de um militar”, adiantou esta fonte, que detalhou que a morte ocorreu “pelas 20h00 do dia 29 de janeiro”.
Em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, a ministra da Defesa diz que está em curso uma investigação para apurar as circunstâncias da morte. “Vamos aguardar pelos resultados desta averiguação”, afirmou. Helena Carreiras, que lamentou “muitíssimo” o incidente e expressou condolências à família, assegura que o Exército atuou “de imediato”. Questionada sobre se se tratou, efetivamente, de um acidente, a ministra respondeu: “Neste momento ainda não sabemos, estão a ser averiguadas as circunstâncias desta morte“.
A vítima será um segundo sargento na casa dos 20/30 anos e estaria de serviço naquela Brigada. O alerta foi dado às 20h30. O Exército informou que estavam já presentes no local a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia Judiciária Militar (PJM).
Também em campo estão “equipas de psicólogos que estão a apoiar diretamente a família do militar falecido bem como os restantes militares que se encontravam em serviço”.
Marcelo falou com pai do militar que morreu
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou com o pai do militar do Exército que morreu, “a quem transmitiu sentidas condolências”, segundo uma nota publicada esta segunda-feira no site da Presidência da República.
Também o Exército lamentou a morte do militar. Em comunicado, indica que a causa terá sido uma arma de fogo, mas diz que as autoridades competentes estão ainda a investigar.
O ramo escreve que “é com pesar e consternação que o Exército informa da morte de um militar, causada por arma de fogo, no Campo Militar de Santa Margarida, ontem [domingo] pelas 20h00, situação que está a ser investigada pelas autoridades competentes”.
Lamenta “profundamente o sucedido” e assegura estar a prestar apoio psicológico aos familiares do militar e aos restantes militares “que se encontravam de serviço na Unidade, através do Centro de Psicologia Aplicada do Exército”. “Neste momento de luto, dor e sofrimento para a família, amigos e para o Exército Português, o General Chefe do Estado-Maior do Exército transmite à família todo o apoio e solidariedade”, lê-se no comunicado.