O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Arthur Lira, anunciou que o órgão vai entregar à Procuradoria-Geral da República informações sobre 41 pessoas suspeitas de terem participado na invasão ao edifício do Congresso brasileiro, a 8 de janeiro.

A informação foi dada pelo próprio ao jornal Globo. Lira explicou que os suspeitos foram identificados através da rede Wi-Fi. “Essa semana, nós constatámos mais 41 pessoas que transitiram dentro da Câmara, porque entraram com o Wi-Fi ligado, o sistema da Câmara captou”, afirmou. “Iremos entregar também à Procuradoria-Geral da República para que possa fazer as denúncias [acusações]”.

Na mesma entrevista, Lira pronunciou-se sobre a minuta encontrada na casa do antigo ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, que previa a aplicação de um golpe de Estado através da instituição do estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral, para não reconhecer a vitória de Lula da Silva nas eleições presidenciais.

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O presidente do Partido Liberal (força política a que pertence Bolsonaro), Valdemar Costa Neto, afirmou também ao Globo que várias pessoas em cargos de liderança tinham minutas semelhantes. Questionado pelo jornal sobre se seria uma delas, Lira negou categoricamente: “Nunca ninguém teve a ousadia de tratar de um assunto como esse. Teria tido nosso rechaço imediato. Na minha gaveta nunca pulou minuta, não tem minuta no meu celular, não tem minuta no meu computador.

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