O novo presidente da Comissão Executiva e do Conselho de Administração da TAP entrou em funções esta sexta-feira. À chegada à sede da companhia aérea, em Lisboa, Luís Rodrigues disse aos jornalistas ao que vinha: “Eu não sou um jogador de futebol, nem uma estrela de cinema. Sou um tipo que está aqui a trabalhar e que tem de resolver os problemas dos passageiros e dos trabalhadores. E, para isso vocês têm de me deixar trabalhar”.

Questionado sobre o corte de salários aos trabalhadores da TAP, Luís Rodrigues assinalou que ainda não conhecia o “dossiê”. “Tenho de olhar para aquilo com carinho, com detalhe e falar com os sindicatos, estamos todos do mesmo lado”.

Luís Rodrigues garantiu ainda que vai falar com os sindicatos “logo na primeira oportunidade”. “Temos de abordar todos os temas a serem abordados, sem tabus, tenho a mesma esperança do que eles: resolver isto o mais depressa possível e o melhor possível”. 

No que diz respeito aos primeiros dias na companhia aérea, o presidente da companhia mostra-se confiante de que terá a ajuda “dos sindicatos” e dos “colegas trabalhadores”.

Confrontado sobre a relação entre a TAP e o Governo, Luís Rodrigues assinalou que a “TAP faz a gestão da companhia, o Governo faz a gestão que tiver que fazer. É natural que assim seja”. “É assim que os estatutos determinam, não há outra forma de fazer as coisas. São duas coisas separadas. Ponto”.

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