Globalmente, o Sporting foi melhor do que a Juventus tanto em Turim como em Alvalade. No fim da eliminatória, o Sporting só marcou um golo e a Juventus marcou dois. A frieza do futebol atirou o Sporting para fora da Liga Europa e a Juventus para as meias-finais — e deixou os leões, que estão no 4.º lugar do Campeonato a sete pontos do Sp. Braga, muito longe da Liga dos Campeões da próxima temporada.

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Com a igualdade desta quinta-feira em Alvalade, a equipa de Rúben Amorim está agora na pior série sem vitórias desde novembro do ano passado, com dois empates e uma derrota nos últimos três jogos. Esta temporada e nas competições europeias — entre fase de grupos da Liga dos Campeões e eliminatórias da Liga Europa — os leões só ganharam uma partida em casa (Tottenham), sendo que o resultado contra a Juventus significa também que Portugal já não tem qualquer representante na Europa.

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Na zona de entrevistas rápidas, já após o final do jogo, Ricardo Esgaio foi um dos representantes leoninos. “Um sentimento triste. É óbvio que queríamos passar e tínhamos todas as condições para passar, como ficou demonstrado. Não conseguimos o golo para ir ao prolongamento. O futebol é assim, às vezes é injusto. Ficou comprovado que fomos superiores à Juventus em ambos os jogos, mas não conseguimos marcar mais golos. É dar a volta por cima e concentrar, na segunda-feira há outra luta para ganhar”, referiu o lateral, apontando desde já à visita ao V. Guimarães para o Campeonato.

Esgaio teve uma enorme oportunidade para marcar já nos últimos minutos, atirando um remate cruzado por cima da baliza, e garantiu que era “óbvio que queria fazer golo”. “Ninguém queria que fosse golo mais do que eu. Mas acabei por falhar, é continuar a trabalhar para conseguir para a próxima. Acho que temos de começar a olhar para todas as equipas como fizemos com a Juventus, sem medo de ninguém. Tivemos mais intensidade, no nosso Campeonato as equipas fecham-se contra nós. Vamos procurar melhorar nos aspetos que precisamos”, atirou o jogador.

Já Rúben Amorim, também na flash interview, defendeu que o Sporting foi “a melhor equipa”. “Mas isso é subjetivo. Eles foram a equipa que matou o jogo quando era preciso, tiveram a sorte da eliminatória. Sabíamos que a Juventus era sempre uma equipa perigosa. Hoje tivemos mais do que oportunidades para mudar a eliminatória, mas não conseguimos”, começou por dizer.

“No ano passado fomos eliminados da Liga dos Campeões por uma equipa que era claramente melhor do que nós [Manchester City]. Este ano não senti isso nem na Liga dos Campeões, nem hoje. Senti que fomos melhores. Esta época tudo acontece. Em meia oportunidade, dois jogadores da nossa equipa chocam e numa segunda bola a Juventus marca. Perdemos a eliminatória nos pequenos detalhes. Tivemos tudo na mão para passar”, acrescentou Amorim.

“Eles têm centrais muito fortes e complicados de bater no ar. Queríamos criar dificuldades à volta da área. A Juventus marca muito ‘homem a homem’ e a ideia era tirar referências e criar problemas. E acho que conseguimos. Objetivos imediatos? Temos de fazer o nosso máximo. O objetivo é acabar o Campeonato com o máximo de vitórias possível. Acabar da melhor maneira é ter seis vitórias em seis jogos”, continuou o técnico dos leões, antes de comentar a melhor assistência que Alvalade teve esta temporada.

“O ambiente… Foi o melhor. Mesmo contando com jogos do ano passado, foi o melhor ambiente que tivemos. Mais do que ter esperança, os adeptos acreditavam mesmo que podíamos dar a volta. Sentia-se. Não conseguimos, foi uma pena. Mas obrigado aos adeptos”, terminou Rúben Amorim.