O Politécnico de Leiria anunciou esta sexta-feira não ter evidências de roubo de informação sensível, após o ataque informático no início do mês, e adiantou que os “sistemas internos estão a ser recuperados”.

“O Instituto Politécnico de Leiria informa que, até ao momento, ainda não foram detetadas quaisquer evidências de que tenha sido roubada informação sensível quer ao nível da comunidade estudantil, quer no âmbito do funcionamento dos serviços da instituição”, anunciou em comunicado.

No passado dia 2, a Lusa noticiou que o estabelecimento de ensino superior teria sido alvo de um ataque informático, que deixou a instituição sem acesso à rede interna e à plataforma “e-learning moodle”, onde os alunos consultam todo o material educativo.

“O Politécnico de Leiria tem sérias suspeitas de ter sido alvo de um ataque informático, esta terça-feira, dia 2 de maio, durante a madrugada. Na sequência de um alerta recebido pelo sistema de resposta a incidentes de segurança informática, o Politécnico de Leiria decidiu desativar o acesso à página de Internet, como medida de precaução”, referiu a instituição numa resposta escrita.

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Suspeita de ataque informático condiciona atividade do Politécnico de Leiria

O acesso às plataformas online e ao e-mail institucional também estavam limitados.

O Politécnico esclareceu que, “por prevenção, após o alerta de ataque cibernauta, foram desligadas todas as plataformas online, incluindo o acesso à Internet, tendo esta já sido restabelecida, assim como o acesso ao e-mail”.

“O gabinete de crise está, desde o início, articulado com as autoridades competentes, nomeadamente o Centro Nacional de Cibersegurança, a Comissão Nacional de Proteção de Dados e a Polícia Judiciária”, adiantou a instituição.

O Politécnico acrescentou que “os sistemas internos estão a ser recuperados e encontram-se a ser disponibilizados gradualmente” desde quinta-feira, sendo que “nos próximos dias será dada continuidade à reposição, de forma cautelosa, de mais serviços e de acesso à informação, essenciais para a normalização das atividades da instituição”.

“Até à data não foi formalizado qualquer pedido de resgate”, referiu ainda no comunicado.