A Câmara de Lisboa anunciou o reforço, a partir desta quinta-feira, da oferta de transportes rodoviários entre o Campo Grande e a Cidade Universitária, nas “horas de ponta” dos dias úteis, devido aos constrangimentos causados pelas obras no Metropolitano.
Numa nota, a Câmara de Lisboa revelou que o reforço é feito através de shuttles (vaivém) entre o Campo Grande e a Cidade Universitária, nos dias úteis, entre as 06h e as 10h e entre as 16h e as 20h.
Fonte da autarquia disse à agência Lusa que os autocarros são assegurados pela CarrisTur.
As paragens destes autocarros estão localizadas na Rua Actor António Silva, junto ao Campo Grande (sentido Campo Grande – Cidade Universitária), e em frente à Reitoria (sentido Cidade Universitária – Campo Grande).
Devido às obras de expansão do Metropolitano de Lisboa, os troços entre Telheiras e Campo Grande (linha Verde) e Campo Grande e Cidade Universitária (Amarela) foram interrompidos em 2 de maio, situação que se prevê só estará normalizada a partir das 06h30 de 8 de julho.
Os constrangimentos na circulação do metro de Lisboa têm sido alvo de várias críticas por parte de utentes, autarcas e ambientalistas.
A empresa informou que, a partir de 20 de junho, a linha Verde será reforçada com mais três carruagens (atualmente circula com três) e a linha Amarela com mais uma (atualmente também com três).
De acordo com uma nota da Câmara de Lisboa, que gere o serviço da Carris, foram reforçadas com mais autocarros as carreiras 767, 738 e 736 e a carreira 747 será prolongada até à Cidade Universitária, “com o objetivo de contribuir para minimizar o impacto negativo das interrupções na circulação do metro”.
Os trabalhos vão possibilitar a ligação dos novos viadutos do Campo Grande à infraestrutura atualmente existente, permitindo a futura entrada em exploração da já anunciada linha circular. Serão também instalados “novos aparelhos de mudança de via”, para possibilitar novas ligações entre as estações abrangidas.
Com inauguração prevista em 2024, a nova linha circular, que vai ligar a estação do Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede, irá criar um anel circular no centro de Lisboa e interfaces que conjugam e integram vários modos de transporte.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).