Vítor Vaz Pinto, comandante regional da Proteção Civil do Algarve, revelou que o incêndio de Odemira foi dado como dominado às 10h15 desta quarta-feira, cinco dias depois de o fogo ter deflagrado em São Teotónio, justificando que há “pouca chama ativa”, o que levou à atualização do estado do incêndio.

“Vamos ter muitas reativações ao longo do dia”, alertou o responsável, sublinhando que o vento mudou de direção e que é preciso manter a atenção em vários pontos.

Na conferência de imprensa em Odemira, o comandante regional da Proteção Civil do Algarve, Vítor Vaz Pinto, revelou que na noite de quarta-feira foram assistidos “mais sete populares”, com um a ter de ser transferido para o hospital — no total são 43 pessoas assistidas e nove transportadas para o hospital nos cinco dias do incêndio.

No que toca ao número de deslocados, a Proteção Civil revela que foram 1459 pessoas no total e 124 animais, tendo sido ativadas cinco zonas de concentração e apoio à população que não vieram a ser necessárias.

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O comandante regional da Proteção Civil do Algarve corrigiu ainda os dados que tinham sido avançados na terça-feira — em que as informações apontavam para os 10 mil hectares de área ardida — e revelou que serão 8400 hectares consumidos nos cinco dias de incêndio.

Neste momento mantém-se a estrada municipal 501 (EN51) “com alguns cortes” e o caminho municipal 1186 também cortado.

A Proteção Civil desmente que tenha havido problemas de comunicação durante o incêndio de Odemira, nomeadamente no SIRESP. “É falso, é mentira”, disse o comandante regional da Proteção Civil do Algarve, Vítor Vaz Pinto. O responsável esclareceu que o sistema não comprometeu a operação e explicou que existem “meios redundantes de comunicação [no terreno] na eventualidade de surgir alguma situação”.