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Gyökeres, o viking à solta no navio do capitão Rúben (a crónica do Sporting-Moreirense)

Este artigo tem mais de 6 meses

Sporting entrou tímido, resolveu assunto na segunda parte e venceu Moreirense em Alvalade, mantendo-se no topo da Liga. Gyökeres voltou aos golos e ainda assistiu, Hjulmand estreou-se a marcar (3-0).

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O avançado sueco voltou aos golos depois de ter marcado duas vezes na primeira jornada, contra o Vizela

DeFodi Images via Getty Images

O avançado sueco voltou aos golos depois de ter marcado duas vezes na primeira jornada, contra o Vizela

DeFodi Images via Getty Images

Acabou o mercado de transferências, acabaram as primeiras quatro jornadas da Liga, acabou a primeira interrupção para os compromissos internacionais. Em resumo, e nas palavras de Roger Schmidt, só agora é que a temporada vai começar: com os jogos de três em três dias, o início da fase de grupos das competições europeias e a ausência de margem de erro no Campeonato. E se a teoria era aplicável ao Benfica de Roger Schmidt, também o era ao Sporting de Rúben Amorim.

Com um empate e três vitórias no arranque da Liga, o Sporting chegou ao rescaldo da pausa para as seleções na liderança da classificação em conjunto com o FC Porto e o Boavista. Os leões têm estado bem e confiantes, dois dos reforços já conquistaram a titularidade e o terceiro espreita o onze inicial e Rúben Amorim, na antecâmara da receção deste domingo ao Moreirense, recordava que o início não oficial da temporada obrigava a começar a pensar na tal rotatividade do plantel.

Ficha de jogo

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Sporting-Moreirense, 3-0

5.ª jornada da Primeira Liga

Estádio José Alvalade, em Lisboa

Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto)

Sporting: Adán, Diomande, Coates, Gonçalo Inácio, Ricardo Esgaio (Geny Catamo, 75′), Morita, Hjulmand (Daniel Bragança, 82′), Nuno Santos (Matheus Reis, 75′), Pedro Gonçalves (Trincão, 82′), Gyökeres, Marcus Edwards (Paulinho, 75′)

Suplentes não utilizados: Franco Israel, Luís Neto, Dário Essugo, Iván Fresneda

Treinador: Rúben Amorim

Moreirense: Kewin, Fabiano, Maracás, Marcelo, Godfried Frimpong, Gonçalo Franco (Ismael, 86′), Lawrence Ofori (Wallisson Máximo, 68′), Pedro Amador (Madson Monteiro, 68′), Alanzinho (Pedro Aparício, 80′), João Camacho (Jeremy Antonisse, 80′), André Luís

Suplentes não utilizados: Caio Secco, Matheus Aiás, Kodisang, Gilberto Batista

Treinador: Rui Borges

Golos: Hjulmand (54′), Gyökeres (61′), Diomande (90+6′)

Ação disciplinar: cartão amarelo a Gonçalo Inácio (4′), a Maracás (20′ e 88′), a Nuno Santos (35′), a Marcelo (49′), a Hjulmand (69′); cartão vermelho a Maracás por acumulação (88′)

“Vamos fazer a rotatividade como todas as equipas vão fazer. O jogo seguinte é sempre o mais importante. Vamos jogar este, com o Moreirense, e ver quantos dias temos para preparar o próximo. Ver quem está cansado, quem está em condições. Vai ser uma escolha normal, mas teremos de fazer alguma rotatividade. Nestas equipas que querem ganhar todos os títulos é importante contar com toda a gente. Vai haver rotatividade nestes jogos, não só porque é preciso descanso, mas também porque a equipa do Sporting tem jogadores para isso”, explicou o treinador leonino, sendo que os leões visitam o Sturm Graz, na fase de grupos da Liga Europa, já na próxima quinta-feira.

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Neste contexto, apesar do discurso, Rúben Amorim fazia apenas uma alteração face à equipa que empatou com o Sp. Braga na Pedreira há duas semanas: Paulinho começava no banco e Marcus Edwards era titular, com Hjulmand a manter-se no meio-campo e Ricardo Esgaio a segurar ainda o lugar mesmo com a competição do reforço Fresneda. Do outro lado, num recém-promovido Moreirense que ainda não tinha perdido fora de casa e esteve a vencer FC Porto e Sp. Braga, Rui Borges só trocava Madson por Pedro Amador.

O Moreirense começou melhor, assumindo o controlo da posse de bola enquanto as bancadas de Alvalade ainda entoavam “O Mundo Sabe Que” em uníssono. Pedro Camacho teve mesmo o primeiro remate do jogo, com um pontapé de fora de área que Adán encaixou (2′), e ainda nem tinham passado cinco minutos quando Gonçalo Inácio viu cartão amarelo por parar o mesmo Pedro Camacho numa altura em que o avançado já se preparava para seguir isolado para a baliza. André Luís teve a primeira grande oportunidade da partida, ao acertar no poste com um remate rasteiro (6′), e o Sporting demorou 10 minutos a acordar.

Os leões começaram a corresponder aos anseios de Rúben Amorim depois da ocasião de André Luís, com Morita a responder também com um remate ao poste na sequência de um livre cobrado na esquerda (14′). A equipa da casa foi subindo as linhas e assumindo a larga maioria da posse de bola, passando a construir a partir da zona do meio-campo e encurtando espaço entre os setores, mas tinha alguma dificuldade para penetrar no último terço adversário. O Moreirense estava muito bem posicionado, defendendo com uma linha de cinco em que Pedro Amador baixava para ajudar, e cortava as linhas de passe leoninas.

A bola voltou a acertar no poste das balizas de Alvalade por volta da meia-hora, com Hjulmand a rematar de muito longe e em direção ao ferro de Kewin (29′), e o Sporting assumiu nessa altura um ascendente que ainda não tinha tido precedentes. Esgaio colocou a bola no fundo da baliza depois de uma incursão de Morita na área, mas o lance foi anulado por fora de jogo do lateral (31′), Nuno Santos rematou por cima (39′) e Kewin ainda teve tempo para negar o golo ao mesmo Nuno Santos e a Morita na mesma jogada com duas defesas impressionantes (42′).

Ao intervalo, apesar da ausência de golos, o jogo estava bom e vivo. O Sporting terminava a primeira parte com alguma superioridade face ao Moreirense, não só pela cadência de oportunidades como pelo facto de equipa visitante não ter conseguido causar perigo depois dos 20 minutos iniciais, mas a verdade é que já tinha ficado claro que o conjunto de Rui Borges não tinha ido a Alvalade para se resignar com o cenário mais provável.

[Carregue nas imagens para ver alguns dos melhores momentos do Sporting-Moreirense:]

Nenhum dos treinadores fez alterações ao intervalo e o Sporting entrou mais assertivo na segunda parte, claramente à procura de chegar depressa ao golo e não deixar que os minutos passassem e a incerteza no resultado permanecesse. Gyökeres ficou muito perto de abrir o marcador de cabeça (48′), o Moreirense ia fechando como podia e a equipa de Rúben Amorim acabou por colocar-se em vantagem de forma natural e por intermédio de Hjulmand, que se estreou a marcar com um pontapé de fora de área e depois do golo anulado na Pedreira (54′).

A insistência leonina não esmoreceu depois do golo do médio dinamarquês e o Sporting mal demorou cinco minutos a aumentar a vantagem: Nuno Santos recebeu um passe em profundidade na esquerda, cruzou atrasado junto à linha de fundo e Gyökeres, quase sozinho na grande área, cabeceou para bater Kewin (61′). Rui Borges respondeu com uma dupla alteração, lançando Wallisson e Madson, e Rúben Amorim reagiu pouco depois com as entradas simultâneas de Paulinho, Geny Catamo e Matheus Reis para os lugares de um apagado Marcus Edwards, Ricardo Esgaio e ainda Nuno Santos.

Gyökeres ficou muito perto de bisar na sequência de uma arrancada pelo corredor central (78′), Paulinho ainda acertou na trave de cabeça (79′) e Amorim ainda deu minutos a Daniel Bragança e Trincão, com o Sporting a manter todo o controlo até ao apito final sem permitir grandes aventuras ao adversário. Maracás ainda foi expulso por acumulação de cartões amarelos nos instantes finais e Diomande, já nos descontos, fechou as contas com um cabeceamento ao segundo poste na sequência de um canto cobrado por Geny Catamo na direita (90+6′).

O Sporting venceu o Moreirense em Alvalade e somou a quarta vitória em cinco jornadas, para além de ter mantido a invencibilidade, juntando-se ao FC Porto na liderança da Liga e esperando agora pelo resultado do Boavista contra o Desp. Chaves. Num dia em que os leões arrumaram com o jogo na segunda parte depois de uma entrada tímida na primeira, Gyökeres assistiu, marcou e mostrou novamente que é um verdadeiro reforço para Rúben Amorim.

 
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