Em antecipação às eleições na região autónoma no próximo domingo, uma sondagem feita pela Universidade Católica para a RTP e Antena 1 divulgada nesta terça-feira — que tomou em consideração um total de 1613 inquéritos — antecipa uma maioria para coligação “Somos Madeira” (PSD/CDS), com 50% dos votos.

Segundo os resultados da sondagem, o Partido Socialista fica em segundo lugar, com 23% dos votos, menos 13 pontos percentuais do que o resultado das eleições de 2019. Seguem-se ainda, numa disputa pelo terceiro lugar, o Chega e o Juntos Pelo Povo (JPP), empatados com 7% dos votos cada. Por último, os números preveem que o Bloco de Esquerda consiga 3% (o dobro do resultado das últimas eleições), CDU mantém os 2% e IL e PAN com 1,5% cada.

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Face à presença parlamentar no governo regional, os dados projetam que a coligação dos partidos de direita mantenha ou aumente o número de deputados eleitos, podendo ocupar entre 24 e 28 dos lugares. Os números sugerem ainda que o Partido Socialista fique com entre 10 e 13 — o que se traduz em metade da força política parlamentar do partido em relação às últimas eleições na região.

Já o Chega, segundo a sondagem, pode entrar no parlamento pela primeira vez e, tal como o JPP pode assegurar entre dois a quatro assentos no governo da Madeira (embora 24% dos 1.613 inquiridos queiram o partido de André Ventura excluído do governo regional). Quanto ao Bloco de Esquerda, que atualmente não tem nenhum deputado, pode eleger entre um a dois, enquanto que o PCP pode perder o que tem, e a Iniciativa Liberal e a CDU, em último, poderão eleger entre um e zero candidatos, ou seja, podem não conseguir ocupar qualquer lugar na Assembleia Regional.

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Os dados da sondagem (que perguntou qual seria a melhor escolha para presidente do governo regional) estimam ainda que Miguel Albuquerque — que está à frente do governo da Madeira desde 2015 — tenha 54% dos votos para se manter no lugar, seguindo-se o líder do PS da Madeira, Sérgio Gonçalves, com 24%.