Já é oficial: Miguel Albuquerque voltou a ser indigitado como Presidente do governo regional da Madeira, dizendo estar convicto de que a o executivo terá um mandato garantido pelo “acordo à prova de bala” que assinou com o PAN.
Durante a tarde desta quinta-feira, Albuquerque foi recebido pelo representante da República, Ireneu Barreto, depois de este ter concluído as audições aos nove partidos com assento na Assembleia Regional da Madeira, e depois de ter assegurado, durante a manhã, que há condições para um governo “estável”.
Depois, foi a vez de Albuquerque, questionado pelos jornalistas, se dizer “perfeitamente confiante” no polémico acordo que assinou com o PAN. “Acho que vai ser um acordo à prova de bala”, reforçou.
No Palácio de São Lourenço, no Funchal, Albuquerque garantiu que planeia apresentar a composição do novo Governo “o mais rapidamente possível”, recusando revelar se voltará a entregar duas pastas ao CDS, seu parceiro de coligação.
À saída do encontro com o representante da República, Albuquerque comentou ainda a notícia da privatização da TAP, uma intenção do Governo formalizada com a aprovação do respetivo diploma, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, com ironia: “Mais vale tarde do que nunca. É a consequência tardia de um dogma ideológica”, disparou, garantindo que a Madeira “não será prejudicada”, até porque “o conjunto das operações no aeroporto da Madeira extravasa muito a TAP” e recebe mais de 40 companhias aéreas.