Cais do Sodré, Alcântara e Belém são as zonas escolhidas para acolher a edição deste ano do Muro — Festival de Arte Urbana de Lisboa, que acontece entre 20 e 29 de outubro, anunciou esta quinta-feira a organização.
Sob o lema “O Muro que nos move”, a 5.ª edição do festival terá “como pano de fundo a mobilidade, tema central e transformador de Lisboa e do mundo”, lê-se num comunicado divulgado pela Câmara Municipal de Lisboa, que promove a iniciativa através da Galeria de Arte Urbana.
Nesta edição, as intervenções artísticas irão incidir no eixo Cais do Sodré — Alcântara — Belém, e “contribuir para a visibilidade não só da arte urbana de artistas nacionais e estrangeiros, residentes e não residentes de Lisboa, como também das infraestruturas que tornam a mobilidade possível neste território”.
Embora a programação seja apresentada apenas em outubro, a autarquia revela que irá incluir uma block party, uma mostra de cinema, dois halls of fame e conversas, além das intervenções artísticas.
O Muro aconteceu pela primeira vez em 2016, na freguesia de Carnide (no Bairro Padre Cruz). Seguiram-se Marvila, em 2017, e Lumiar (na zona envolvente do bairro da Cruz Vermelha e da Alta de Lisboa), em 2019. Nestas freguesias da cidade, “157 artistas criaram 112 peças de arte urbana em cerca de 17 mil metros quadrados”. A 4.ª edição do Muro aconteceu em julho de 2021 na freguesia do Parque das Nações.
Nas quatro edições do festival já participaram artistas como o brasileiro Kobra, o britânico D*Face, os portugueses Kruella D’Enfer, Robert Panda, Bordalo II, Odeith, Hazul, Godmess, André da Loba, Tamara Alves, Nomen, Mário Belém e os coletivos RUA e Thunders Crew.