O ouro subiu esta segunda-feira para 2.013,79 dólares (o equivalente a 1.839,30 euros), o nível mais alto desde que atingiu 2.020,32 dólares (1.845,26 euros) em 15 de maio.

Às 11h20 em Lisboa, a onça de ouro estava a subir 0,65% para 2.013,79 dólares, contra 2.000,82 dólares (1.827,45 euros) na sexta-feira.

No acumulado do ano, o ouro está a subir pouco mais de 10%, depois de ter terminado dezembro de 2022 nos 1.824,02 dólares (1.665,97 euros) a onça.

O ouro já atingiu a marca dos 2.000 dólares (1.826,79 euros) no final de outubro, tendo terminado a 2.006,37 dólares (1 832,61 euros) no dia 27 daquele mês.

A recuperação do ouro, considerado um ativo de refúgio, deve-se ao enfraquecimento do dólar, segundo o Financial Times, que sublinha que este mês o dólar caiu cerca de 3% em relação a um cabaz de outras moedas.

Sergio Avila, analista do IG, citado pela Efe, observou na semana passada que o ouro já estava a rondar os 2.000 dólares por onça, aproximando-se dos picos de maio, um cenário que mantinha os investidores em constante avaliação das políticas monetárias.

“No entanto, é prematuro considerar esta situação como uma recuperação sustentada que manterá o ouro acima da marca dos 2.000 dólares. O metal precioso permanece nessa fronteira-chave, já que as expectativas de que o Reserva Federal dos EUA (Fed) interrompa o aumento das taxas mantêm o dólar e os rendimentos do Tesouro dos EUA sob controlo”, contextualizou Avila num relatório divulgado na quarta-feira.

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