A greve dos pilotos de helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) registou 83% de adesão, disse esta sexta-feira o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), sublinhando que os serviços mínimos decretados não foram plenamente cumpridos.
O pré-aviso de greve previa uma paragem máxima de 72 horas em dois períodos — 36 horas entre as 20h do dia 25 e as 08h do dia 27, e 36 horas entre as 20h do dia 28 e as 08h de 30 de novembro —, tendo sido registada pelo sindicato uma paragem total de 60 horas devido à greve.
Em comunicado, o SPAC destacou a “forte adesão” de pilotos sindicalizados e não sindicalizados e reiterou estar disponível para um acordo, reivindicando a exigência à Avincis do cumprimento da legislação vigente a nível aeronáutico e laboral.
No comunicado, aquele sindicato refere que a disponibilidade mínima de dois helicópteros, em Macedo de Cavaleiros e em Évora, não foi cumprida a 100% por falha da Avincis Aviation Portugal, a empresa espanhola que detém o contrato de operação dos helicópteros de emergência médica do INEM, ao não garantir pilotos suficientes para todas as escalas.
Perante uma paragem de pelo menos 60 horas (mais uma hora e 25 minutos de indisponibilidade do helicóptero em Macedo de Cavaleiros), o SPAC questionou ainda o INEM se não vai impor à Avincis o pagamento de indemnizações por cada hora sem pilotos disponíveis para trabalhar, que estará previsto no contrato de operação dos helicópteros de emergência.