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Fernando Gomes "barrado", Pinto da Costa na tribuna e a "pega" entre Sérgio e Hugo Viana no final: o clássico fora das quatro linhas

Este artigo tem mais de 6 meses

Sérgio Conceição tinha saído mais exaltado para o intervalo e teve um "choque" com Hugo Viana no final do clássico, com o diretor dos leões a ficar à espera da saída do treinador perto do túnel.

Sérgio Conceição e Hugo Viana tiveram uma conversa mais tensa após o encontro, com o diretor desportivo do Sporting a ficar depois à espera do técnico do FC Porto perto do túnel
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Sérgio Conceição e Hugo Viana tiveram uma conversa mais tensa após o encontro, com o diretor desportivo do Sporting a ficar depois à espera do técnico do FC Porto perto do túnel

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Sérgio Conceição e Hugo Viana tiveram uma conversa mais tensa após o encontro, com o diretor desportivo do Sporting a ficar depois à espera do técnico do FC Porto perto do túnel

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Apesar de algumas palavras ainda no início da semana entre Sporting e FC Porto, com Francisco J. Marques, diretor de comunicação e informações dos azuis e brancos, a falar mesmo em “tentativas de coação” à equipa de arbitragem no seguimento das palavras de Frederico Varandas e “provocações” leoninas no clássico, o jogo em Alvalade teve um ambiente tranquilo antes do apito inicial, havendo apenas a registar uma “confusão” a envolver um dos dirigentes dos dragões mas que foi prontamente esclarecida pelos responsáveis.

“Declarações foram para coagir os árbitros. Vamos ser provocados, temos de estar atentos”, diz Francisco J. Marques antes do clássico

Na altura da chegada da comitiva portista a Alvalade, passou o autocarro que transportava jogadores e equipa técnica para a zona do parque da Praça Centenário, seguiu também o carro do presidente dos azuis e brancos, Pinto da Costa, mas já não passou a viatura de Fernando Gomes, administrador da FC Porto SAD que pensava poder estacionar no mesmo local mas que teve de prosseguir porque a credencial que tinha era destinada ao piso -2 do parque de estacionamento do estádio. Foi isso que acabou por acontecer, com os ânimos serenos e, mais tarde, com Pinto da Costa, que fez uma fratura no nariz após um acidente de viação mas não deixou de marcar presença junto da equipa, ficando numa zona mais acima da tribuna com visíveis marcas na cara do sucedido. Até os distúrbios no exterior nada tiveram a ver com adeptos do FC Porto.

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Mais de uma hora antes do início do jogo, uma das ruas onde se concentram adeptos do Sporting antes de todos os encontros, foi alvo de confrontos com a polícia, que chegou mesmo a disparar vários tiros com balas de borracha entre arremesso de mesas, cadeiras e garrafas. Um dos agentes envolvidos ficou ferido, tal como alguns dos adeptos que estavam no local (alguns ainda longe do epicentro da confusão). Foi ainda feito um total de seis identificações depois de momentos de maior tensão antes do clássico.

Dentro das quatro linhas, o Sporting quebrou a série sem vitórias em “jogos grandes” e venceu o FC Porto por 2-0, isolando-se na liderança do Campeonato com mais dois pontos do que o Benfica e mais três do que os dragões. No entanto, ânimos mais tensos à parte entre jogadores, houve ainda um foco de discórdia não só no final mas ao intervalo na zona de acesso aos balneários. Numa primeira instância, no final dos 45 minutos iniciais, Sérgio Conceição saiu de forma mais exaltada para o túnel a bater com a mão no símbolo dos azuis e brancos. Mais tarde, após o último apito, o técnico dos azuis e brancos seguiu na mesma direção para falar com Hugo Viana, num momento em que o diretor desportivo dos leões disse algumas palavras ao treinador dos dragões antes de haver maior crispação entre ambos antes de serem separados por vários elementos. Já depois da habitual roda, e quando todos os portistas voltavam para o balneário, Hugo Viana ficou à espera, ainda tentou mais uma vez aproximar-se de Sérgio Conceição mas foi de novo separado.

“Quem estava exaltado era o dirigente do Sporting, não era eu. Porquê? Não faço a mínima ideia… As provocações e este ambiente já é normal. Não deveria ser, mas é normal”, comentou mais tarde de forma lacónica o treinador dos azuis e brancos, falando na zona de entrevistas rápidas da SportTV.

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