Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 07h20 deste domingo entre mais de 12 horas no Amadora-Sintra e uma hora e meia no Garcia de Orta.
Os dados apresentados no Portal do Serviço Nacional de Saúde referem-se ao tempo médio de espera para atendimento nas últimas duas horas e o número de doentes apresentado ilustra as pessoas que se encontram atualmente a aguardar atendimento, após triagem.
De acordo com os dados do Portal do SNS, consultados pela agência Lusa, tanto o número de doentes à espera nas urgências como o tempo de espera é mais reduzido do que nos últimos dias desta semana, em que os tempos médios chegaram a atingir as 18 horas.
No Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), o tempo de espera para doentes triados como urgentes (pulseira amarela) era de 12 horas e 52 minutos, quando o tempo recomendado é de 60 minutos, estando 36 doentes a aguardar pelas 07:20.
No serviço de urgência geral do Hospital São Bernardo, em Setúbal, o tempo de espera para doentes urgentes era de nove horas e 52 minutos, estando àquela hora um doente com pulseira amarela.
No hospital Beatriz Ângelo o tempo de espera era de duas horas e seis minutos, estando 15 pessoas triadas como urgentes.
Já no serviço de urgência geral do Hospital Garcia de Orta, em Almada, 34 pessoas aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de uma hora e 32 minutos.
No Hospital Santa Maria, em Lisboa, o tempo médio de espera era de duas horas e 22 minutos, estando àquela hora uma pessoa com pulseira amarela no serviço de urgência central.
Segundo os dados, no Hospital São José, em Lisboa, uma pessoa aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de uma hora e 54 minutos.
Em Viseu, no Hospital São Teotónio, o tempo de espera para doentes urgentes era de nove horas e 49 minutos, com 18 doentes a aguardar atendimento, após triagem.
Na região do Porto, no Hospital S. João, o tempo médio de espera era de duas horas e sete minutos para doentes urgentes, encontrando-se 10 pessoas com pulseira amarela.
No Hospital Santo António, no Porto, o tempo de espera era de nove horas e 49 minutos, com 18 pessoas com pulseira amarela.
Este domingo, último dia do ano, estão abertos 193 centros de saúde para responder a situação de doença aguda não emergente e no Dia de Ano Novo e na terça-feira estarão 187 unidades abertas com horário alargado, segundo dados do Ministério da Saúde.
O Ministério aconselha que, em caso de situação de doença aguda não emergente, a utilização das alternativas disponíveis aos serviços de urgência, como os centros de saúde e os serviços digitais SNS 24, “contribui para diminuir a pressão sobre os serviços de emergência hospitalar, através de atendimentos que podem ser prestados noutros pontos do SNS”.