Haverá mais de 300 mil pessoas que estão inscritas no Serviço Nacional de Saúde, mas que já não têm residência em Portugal ou não devidamente registadas na base de dados. A estimativa é avançada pelo Jornal Público que cita dados do Ministério da Saúde.

Neste universo, haverá uma fatia significativa, mas não quantificada, de pessoas que estão a ocupar vagas nas listas dos médicos de família dos centros de saúde. Os serviços centrais estão a tentar limpar esses inscritos do Registo Nacional de Utentes com o objetivo de reduzir o número de utentes que não tem médico de família, um problema que em dezembro atingia 1,7 milhões de pessoas.

A diferença entre o número de residentes e de inscritos no SNS tem vindo a subir nos últimos anos, sobretudo a partir da pandemia em 2020. Dados do portal da transparência do SNS, citados pelo jornal Público, indicam que no final do ano passado estavam inscritas 10,570 milhões de pessoas no RNU (Registo Nacional de Utentes), acima das estimativas para residentes em Portugal que são pouco mais de 10 milhões. Excluindo os emigrantes que estão inscritos no registo, há pelo menos 300 mil que já não se encontram em Portugal, acrescenta fonte do Ministério da Saúde.

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