Depois de ter partilhado e reproduzido mensagens e teorias da conspiração consideradas antissemitas na rede social X (antigo Twitter), Elon Musk visitou, esta segunda-feira, o antigo campo de concentração e de extermínio nazi Auschwitz-Birkenau, na Polónia. O pequeno X, de três anos, acompanhou o pai, de acordo com as imagens divulgadas pela Associação Judaica Europeia (EJA).
De acordo com a EJA, citada pelo The Guardian, o multimilionário foi acompanhado no local pelo rabino Menachem Margolin, presidente da EJA, Ben Shapiro, jornalista conservador norte-americano, e Gidon Lev, sobrevivente do Holocausto.
“Musk depositou uma coroa de flores no muro da morte e participou numa breve cerimónia no memorial de Birkenau”, partilhou a EJA. Esta visita aconteceu antes de Musk participar numa conferência sobre antissemitismo, que será organizada pela EJA, em Cracóvia, na Polónia.
Em declarações após a visita, Musk admitiu ter sido “francamente algo ingénuo” sobre o antissemitismo no Ocidente, argumentando que “nos círculos onde se move não vê praticamente nenhum antissemitismo”, citou o Telegraph. “Quase dois terços dos meus amigos são judeus”, declarou.
No final do ano passado, Elon Musk foi acusado de antissemitismo devido a um comentário no X, onde concordou com um utilizador que acusou os judeus de encorajar “ódio contra os brancos”.
Casa Branca acusa Elon Musk de “promoção abjeta” de antissemitismo