O treinador Rúben Amorim afirmou, esta segunda-feira, que o Sporting se sente obrigado a conquistar títulos nesta temporada, a começar pela Taça da Liga de futebol, na qual irá defrontar, nas meias-finais, o Sporting de Braga.
“Tivemos uma época desportiva sem vencer e, portanto, tornou-se obrigatório vencer títulos nesta época. Temos esta oportunidade. É uma competição diferente, pois, no ano passado, não estávamos bem no campeonato, tínhamos sido eliminados da Taça de Portugal e da Liga dos Campeões, mas conseguimos vencer o Sporting de Braga nos quartos de final da Taça da Liga”, lembrou, em conferência de imprensa de antevisão.
Esta época, os papéis inverteram-se, com os “leões” a serem líderes do campeonato e os minhotos na quarta posição, a 10 pontos, e com desaires recentes perante Benfica (Taça de Portugal) e FC Porto (I Liga), mas as outras provas “não entrarão em campo”.
“O estádio vai ser completamente diferente e o sentimento vai ser como uma espécie de final, por toda a envolvente à volta da cidade de Leiria. Tudo o que já aconteceu no campeonato não vai entrar em campo para a Taça da Liga. O adversário poderá mudar alguns jogadores e isso muda um bocadinho a sua forma de jogar. Eles têm um plantel muito bom e um dos melhores treinadores da história do clube”, considerou o técnico.
Rúben Amorim, que já tem nove Taças da Liga conquistadas, seis como jogador (cinco pelo Benfica e uma no Sporting de Braga) e três como treinador (mais uma no Sporting de Braga e duas ao serviço do Sporting), revelou ainda que Franco Israel e Trincão vão ser titulares, enquanto Pedro Gonçalves está em dúvida, tendo um problema num pé.
“Não vou dizer se o Paulinho vai jogar. O Trincão vai jogar, mas o Artur Jorge não sabe de que lado e quem vai sair. Em Braga [para o campeonato] jogámos com o Morita no meio-campo e é mais fácil para o Paulinho jogar quando o Pote joga no meio-campo, mas o Pote tem um problema num pé e está em dúvida para o jogo”, disse o treinador.
Por outro lado, St. Juste e Matheus Reis “estão convocados” e poderão ser opção para a partida, embora com limitação de minutos, numa competição em que o formato tem sofrido várias alterações ao longo das épocas e nunca foi consensual entre os adeptos.
“Concordo com a fase de grupos, todas as equipas profissionais têm a oportunidade de competir e não tornar isto apenas em ‘final-four’. Carrega-nos o calendário, mas temos de fazer sacrifícios, para darmos mais valor à Taça da Liga. Gosto deste formato porque dá hipótese a toda a gente para jogar e há uma ou outra surpresa, como o Estoril Praia. Para mim tem muito valor, um título é um título e é uma hipótese de o Sporting voltar aos títulos esta temporada”, realçou, numa prova com um “significado muito grande”.
O Sporting defronta o Sporting de Braga na terça-feira, na primeira partida das meias-finais da Taça da Liga, no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, a partir das 19h45, que terá arbitragem de Nuno Almeida, da Associação de Futebol do Algarve.
O vencedor do duelo apura-se para a final, a disputar no sábado, no mesmo recinto e à mesma hora, perante o vencedor do segundo encontro das meias-finais, entre Benfica e Estoril Praia, que se defrontam na quarta-feira, também em Leiria, a partir das 19h45.