Esta sexta-feira abordamos os novos desenvolvimentos da Operação Marquês. Foi ontem finalmente conhecido a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa sobre o despacho de instrução que praticamente libertava José Sócrates de todas as acusações de que tinha sido alvo por parte do Ministério Público. O juiz Ivo Rosa, o tal que considerara que o antigo primeiro-ministro mercadejara a sua posição como chefe do Governo tinha, na prática, anulado quase todas as acusações e deixado para ir a julgamento uns crimes menores que em breve prescreveriam. Depois da decisão de ontem de três juízas desembargadoras essa decisão foi revertida, regressaram as acusações de corrupção e, mesmo recorrendo para o Tribunal Constitucional, como já anunciou que irá fazer, José Sócrates não deverá livrar-se de sentar-se mesmo no banco dos réus. Com todos estes desenvolvimentos, vale a pena perguntar como é que o país, e o seu sistema de Justiça, puderam viver tantos anos com ele, primeiro aplaudindo-o, depois tolerando-o, muitas vezes desculpando-o, por fim suportando toda esta demora. Será que foi ontem que Portugal por fim se curou de José Sócrates?

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