Era um dia importante. Não necessariamente decisivo, crucial ou fulcral, mas importante. O Sporting venceu o Benfica em Alvalade, ficou com quatro pontos de avanço na liderança do Campeonato e ainda tem uma jornada por disputar: ou seja, o Sporting tem tudo na mão para ser campeão nacional. Pela segunda vez em quatro anos e pela segunda vez com Rúben Amorim.

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Os leões mantiveram o estatuto totalmente vitorioso em casa para a Primeira Liga, somando 14 triunfos em 14 jogos em Alvalade, e vão terminar a temporada com duas vitórias, um empate e uma derrota no confronto direto com o Benfica. O Sporting não vencia os encarnados no Campeonato desde 2010/21, a temporada em que foi campeão, e os quatro pontos de vantagem no primeiro lugar são o máximo que um líder já teve na atual temporada.

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Depois do jogo, na zona de entrevistas rápidas, Rúben Amorim não afastou a importância da vitória. “Numa fase em que tudo conta. Um jogo muito complicado, com jogadores com muito talento. Entrámos bem, era impossível entrar melhor, mas senti a equipa ansiosa. O Morita com algumas perdas de bola… Mas o Benfica não criou muitas ocasiões. Aquele golo em cima do intervalo complicou. Mas no fim correu tudo bem e é seguir em frente”, começou por dizer.

“Estávamos ansiosos com bola e o Benfica tem qualidade. O Benfica saía muitas vezes a três, mas defendemos bem. Na segunda parte melhorámos, foi um jogo dividido que podia cair para qualquer lado. Caiu para nós e ainda bem. Alterações no onze? Foi gestão dos jogadores, porque o encaixe seria melhor. Todos estão preparados para jogar”, acrescentou.

Mais à frente, Amorim comentou as lágrimas de Geny Catamo depois do segundo golo, reconhecendo que a reação é “importante para todos”. “Já não é a primeira vez que um jogador do Sporting chora. Mas são jogadores que passaram um mau bocado. Eles querem muito isto, é um desabafar quando as coisas correm bem”, atirou, antes de lembrar que o título não está garantido. “Já falei com os jogadores. Quatro de pontos de avanço, um dia mau e fica-se só com um ponto de avanço. Amanhã estaremos a treinar na Academia. Futuro? Não vou falar. Quero sempre responder às perguntas, mas já não tenho nada para dizer. Ao invés de estar sempre a dizer a mesma coisa… Vou seguir em frente”, terminou.