Apesar de uma época de menor fulgor, Mbappé, de 25 anos, e que realizou no domingo o seu último jogo no Parque dos Príncipes, reforçou o estatuto junto dos seus pares, num prémio que o sindicato francês dos futebolistas profissionais atribui desde 1994.
O internacional francês, que vai deixar o seu país no fim desta época, superou o seu colega de equipa Ousmane Dembélé, bem como Pierre Lees-Melou, futebolista da equipa sensação, o Brest, que partilha o terceiro lugar com o Lille.
“Este é um capítulo da minha vida que vai encerrar. A Ligue 1 sempre teve um lugar importante na minha vida. Tentei honrar e ser um representante digno deste campeonato. Saio de cabeça erguida. Nunca o teria conseguido sem o Mónaco e, claro, o PSG, onde convivi com jogadores excecionais”, disse o atleta, que deverá rumar ao Real Madrid no final desta temporada.
Além de ser pela quinta vez o melhor jogador do campeonato, cujo recorde reforçou, Mbappé deve afirmar-se, pela sexta vez consecutiva, como o mais concretizador da prova — atualmente tem 27 golos, mais oito do que Jonatan David, do Lille —, na qual alinhou sete épocas pelo PSG, depois de duas no Mónaco.
“Hoje, sou apenas um jovem de 25 anos a agradecer. Na Ligue 1, sempre tive a impressão de ser amado e é uma sensação agradável”, acrescentou, emocionado, na companhia do seu pai.
Os prémios atribuídos pela UNFP consagraram ainda Warren Zaire-Emery, do PSG, como melhor jovem futebolista e o italiano Gianluigi Donnarumma, também dos parisienses, como melhor guarda-redes, enquanto o galardão de melhor treinador foi entregue a Éric Roy, que lidera o surpreendente Brest.
O médio português Vitinha foi escolhido para o ‘onze’ ideal da competição, sendo um dos sete atletas do PSG a integrarem essa equipa, que é ainda composta por Donnarumma (PSG), Hakimi (PSG), Yoro (Lille), Marquinhos (PSG), Locko (Saint-Étienne), Zaïre-Emery (PSG), Lees-Melou (Brest), Dembelé (PSG), Aubameyang (Marselha) e Mbappé (PSG).