A música de Paulinho é a que ganha nas preferências (a própria batida e a forma como cruza com a letra dá uma ajuda), o cântico por Viktor Gyökeres é quase obrigatório, há agora a cada vez mais célebre “E foi o Geny que os f****” que nunca passa ao lado nestes contextos. Essa frase recorda o bis do moçambicano no dérbi frente ao Benfica em Alvalade, que terminou com o triunfo do Sporting nos descontos por 2-1. Nesse dia, fora do estádio, houve fogo de artifício. No fundo, foi como se a festa tivesse começado aí e tivesse percorrido de seguida vários estádios da Primeira Liga, de Barcelos a Famalicão, passando por Alvalade e pelo Dragão. Agora, com a conquista conseguida até sem jogar, os festejos terminaram… um mês e meio depois.

A receção da equipa na Câmara Municipal de Lisboa assinalou o final das celebrações pelo 20.º Campeonato dos leões (24.º nas contas do clube) e fechou uma página que tem ainda um último capítulo na final da Taça de Portugal. Com isso, fecharam também várias histórias que foram marcando a época, da contratação de Viktor Gyökeres aos festejos dos Paulinhos – e o que não joga voltou também a ter o seu protagonismo na varanda da Câmara –, passando pela vitória no dérbi e pela melhor série em casa. Cada Campeonato tem sempre a sua história e, no caso do Sporting, foram muitas aquelas que ficaram sobre os outros títulos.

1940/41: 23 pontos em 14 jogos

2.º classificado: FC Porto (com menos três pontos)
Treinador: Joseph Szabo (Hungria)
Presidente: Joaquim Oliveira Duarte
Capitão: Rui de Araújo
Mais jogos: Aníbal Paciência e Fernando Peyroteo (14 jogos)
Melhor marcador: Fernando Peyroteo (29 golos)

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A história. O primeiro Campeonato Nacional do Sporting coincidiu com o pleno em todas as provas, numa época em que os leões ganharam também o Campeonato de Lisboa (com os mesmos pontos do Benfica mas uma diferença de 37 golos favorável) e a Taça de Portugal. A temporada ficou ainda marcada pela mudança de sede do clube, que teve de deixar o Palácio Foz para a entrada no local da Secretaria Nacional de Informação, não conseguiu ir para o Palácio dos Anjos e andou entre a Rua Rosa Araújo e a Rua de São José.

1943/44: 31 pontos em 18 jogos

2.º classificado: Benfica (com menos cinco pontos)
Treinador: Joseph Szabo (Hungria)
Presidente: Alberto Cunha e Silva
Capitão: Álvaro Cardoso
Mais jogos: Álvaro Cardoso, António Marques e Albano (18 jogos)
Melhor marcador: Fernando Peyroteo (24 golos)

A história. Além da estreia de Albano, um dos avançados que ficou na história como membro dos Cinco Violinos, e de quase duas dezenas de títulos nacionais no atletismo num clube cada vez mais focado na sua vertente mais eclética, o grande momento chegou já depois do final da temporada com a estreia do Estádio do Jamor, onde o Sporting venceu o Benfica por 3-2 após prolongamento e conquistou a Taça Império, que foi criada pela Federação, e a Taça Estádio, feita pelo Ministério da Educação do governo de Salazar.

1946/47: 47 pontos em 26 jogos

2.º classificado: Benfica (com menos seis pontos)
Treinador: Robert Kelly (Inglaterra)
Presidente: António Ribeiro Ferreira
Capitão: Álvaro Cardoso
Mais jogos: Canário e Veríssimo (26 jogos)
Melhor marcador: Fernando Peyroteo (43 golos)

A história. Foi a melhor temporada de sempre do Sporting no Campeonato, que inaugurava um novo modelo com 14 equipas e sistema de subidas e descidas, com um total de 123 golos em 26 partidas numa média de 4,7 golos por jogo que assinalou a estreia dos famosos Cinco Violinos (Jesus Correia, Travassos, Peyroteo, Vasques e Albano). No entanto, o grande momento aconteceu no Campeonato de Lisboa e no duelo decisivo com o Benfica na última jornada, em que o guarda-redes Azevedo, um dos maiores da história dos verde e brancos, lesionou-se, voltou com o braço ao peito e fez assim a segunda parte no triunfo por 3-1.

1947/48: 41 pontos em 26 jogos

2.º classificado: Benfica (com os mesmos pontos)
Treinador: Cândido de Oliveira (Portugal)
Presidente: António Ribeiro Ferreira
Capitão: Álvaro Cardoso
Mais jogos: Albano e Vasques (26 jogos)
Melhor marcador: Manuel Vasques (15 golos)

A história. O primeiro bicampeonato do Sporting chegou na temporada do famoso Campeonato do Pirolito, pela pequena diferença de três golos em relação ao rival Benfica. O grande momento para essa conquista foi o triunfo fora diante dos encarnados por 4-1 com um póquer de Peyroteo (35′, 41′, 58′ e 69′), jogo marcado pela ideia de que o técnico Cândido de Oliveira, benfiquista confesso, poderia estar a preparar uma tática suicida para que os leões perdessem. Não aconteceu, o Sporting goleou e o técnico deu a sua “resposta” às acusações.

1948/49: 42 pontos em 26 jogos

2.º classificado: Benfica (com menos cinco pontos)
Treinador: Cândido de Oliveira (Portugal)
Presidente: António Ribeiro Ferreira
Capitão: Azevedo
Mais jogos: Canário (26 jogos)
Melhor marcador: Fernando Peyroteo (39 golos)

A história. O primeiro tricampeonato daquela equipa que começava a ganhar a alcunha da “Crónica” teve o condão de assinalar também as estreias em andanças internacionais por parte do Sporting, que foi à final da Taça Latina após vencer o Torino para perder na Catalunha com o Barcelona por 2-1 e esteve na inauguração do Estádio Metropolitano do Atl. Madrid, com um triunfo por 6-3 com seis golos de Jesus Correia, o artista do desporto que jogava tão bem ou melhor futebol do que hóquei em patins (a sua grande paixão).

1950/51: 45 pontos em 26 jogos

2.º classificado: FC Porto (com menos 11 pontos)
Treinador: Randolph Galloway (Inglaterra)
Presidente: António Ribeiro Ferreira
Capitão: Azevedo
Mais jogos: Travassos (25 jogos)
Melhor marcador: Manuel Vasques (29 golos)

A história. Já sem Peyroteo, que terminou a carreira em 1949 ficando até hoje como o maior goleador de sempre em campeonatos nacionais, Manuel Vasques tornou-se a grande referência ofensiva dos leões a par do amigo Travassos, que ficaria conhecido como o Zé da Europa por ter sido o primeiro português chamado a uma seleção do continente, e o grande momento da época foi a renovação de contrato da dupla perante o interesse nacional e estrangeiro: Ribeiro Ferreira, um dos presidentes mais importantes da história do clube, deu uma entrada para que ambos cumprissem a vontade de ter uma fábrica de frigoríficos e aumentou ainda os ordenados, com Vasques a passar a receber então um valor de 1.200 escudos para jogar no Sporting.

1951/52: 41 pontos em 26 jogos

2.º classificado: Benfica (com menos um ponto)
Treinador: Randolph Galloway (Inglaterra)
Presidente: António Ribeiro Ferreira
Capitão: Azevedo
Mais jogos: Albano e Passos (26 jogos)
Melhor marcador: Jesus Correia (22 golos)

A história. Não foi uma época com tanto fulgor como as anteriores mas valeu mais do que todas as outras em termos de receita de bilhética. Apesar de ter perdido os dois jogos na Taça da Latina, onde os leões foram a jogo pela primeira vez com luz artificial (e uma bola florescente), o clube arrecadou 100 contos; já com o dérbi frente ao Benfica no Estádio Nacional, foram mais 180 contos para cada um dos rivais lisboetas.

1952/53: 43 pontos em 26 jogos

2.º classificado: Benfica (com menos quatro pontos)
Treinador: Randolph Galloway (Inglaterra)
Presidente: António Ribeiro Ferreira
Capitão: Passos
Mais jogos: Carlos Gomes, Passos, Joaquim Pacheco e João Martins (26 jogos)
Melhor marcador: João Martins (26 golos)

A história. Em condições normais, a escolha de Jesus Correia pelo hóquei em patins em detrimento do futebol por considerar que aos 28 anos já não tinha a mesma força para conciliar tudo com o seu trabalho seria sempre o principal destaque mas a temporada do tricampeonato ficou marcada por uma fatalidade que teve depois influência naquilo que seriam os anos seguintes do Sporting: António Ribeiro Ferreira, que por doença grave se preparava para deixar a liderança do clube, morreu a 13 de fevereiro de 1953.

1953/54: 43 pontos em 26 jogos

2.º classificado: FC Porto (com menos sete pontos)
Treinador: Joseph Szabo (Hungria)
Presidente: Carlos Góis Mota
Capitão: Passos
Mais jogos: Carlos Gomes (26 jogos)
Melhor marcador: João Martins (31 golos)

A história. O Sporting tornou-se a primeira equipa a conquista o tetracampeonato, a que juntou ainda a Taça de Portugal numa das melhores épocas dos leões, mas entre a festa houve um pequeno “azar” que podia ter outras consequências: a caminho das comemorações do título, o capot do carro descapotável de Vasques soltou-se em plena Avenida da República e acabou por bater de forma violenta na cara do grande goleador da equipa nesse ano, João Martins. Ficou o susto, entre a rápida assistência de Manuel Marques.

1957/58: 43 pontos em 26 jogos

2.º classificado: FC Porto (com os mesmos pontos)
Treinador: Enrique Fernández (Uruguai)
Presidente: Francisco Cazal-Ribeiro
Capitão: Travassos
Mais jogos: João Galaz e João Martins (25 jogos)
Melhor marcador: Manuel Vasques (20 golos)

A história. Foi a primeira conquista do Campeonato no Estádio José Alvalade, inaugurado em 1956, e numa época particularmente importante por ter sido a última da dupla Travassos-Vasques, que saíram em ombros na invasão pacífica dos adeptos. Carlos Gomes, guarda-redes que substituiu Azevedo, deixou os leões e rumou a Espanha, reforçando o Granada, onde começou a escrever crónicas (críticas) sobre o futebol.

1961/62: 43 pontos em 26 jogos

2.º classificado: FC Porto (com menos dois pontos)
Treinador: Otto Glória (Brasil) e Juca (Portugal)
Presidente: Gaudêncio da Silva Costa
Capitão: Fernando Mendes
Mais jogos: Morais (26 jogos)
Melhor marcador: Diego Arizaga (16 golos)

A história. Juca, um gentleman que depois de acabar as carreiras no futebol continuava a espalhar magia com palavras na zona da Mexicana, na Alameda, já tinha estado nas equipas que conquistaram o tetra mas não ficaria por aí na história do Sporting, agarrando na equipa perante uma saída de Otto Glória com várias críticas à mistura pela forma como o Boletim do clube falava das exibições e conseguindo sagrar-se campeão com apenas 33 anos, o que o tornou o treinador mais jovem de sempre a ganhar o Campeonato.

1965/66: 42 pontos em 26 jogos

2.º classificado: Benfica (com menos um ponto)
Treinador: Otto Glória (Brasil)
Presidente: Guilherme Brás Medeiros
Capitão: José Carlos
Mais jogos: Hilário, Carvalho, Figueiredo e Peres (26 jogos)
Melhor marcador: Figueiredo (26 golos)

A história. O Benfica tinha conseguido três Campeonatos seguidos com Eusébio e companhia e apostava forte no tetra para igualar o feito do Sporting. Os leões sabiam disso e quiseram também evitar que tal desejo se concretizasse. Assim, trouxeram de volta Otto Glória e lutaram até ao final pelo título, que conseguiram com mais um ponto do que os encarnados depois de um inesperado deslize dos encarnados em Guimarães. De seguida iria chegar o melhor Mundial da história para Portugal, com essa particularidade de haver mais jogadores do Sporting do que do Benfica na lista de 22 convocados, com oito leões e sete águias.

1969/70: 46 pontos em 26 jogos

2.º classificado: Benfica (com menos oito pontos)
Treinador: Fernando Vaz (Portugal)
Presidente: Guilherme Brás Medeiros
Capitão: José Carlos
Mais jogos: Nelson Fernandes, Pedro Gomes e Marinho (26 jogos)
Melhor marcador: Nelson Fernandes (17 golos)

A história. Havia charutos guardados para a festa do Campeonato que tiveram de esperar mais quatro anos mas, à semelhança do que tinha acontecido em 1966, o Sporting voltou a travar o tetra do Benfica e com um avanço considerável, fazendo a festa com Fernando Vaz no comando técnico a cinco jornadas do final. Esse ano foi também marcado pelas façanhas das modalidades, nomeadamente a conquista da Volta a Portugal por Joaquim Agostinho, um símbolo do clube que arrastava consigo uma legião de fãs por onde andasse.

1973/74: 49 pontos em 30 jogos

2.º classificado: Benfica (com menos dois pontos)
Treinador: Mário Lino (Portugal)
Presidente: João Rocha
Capitão: José Carlos
Mais jogos: Nelson Fernandes, Carlos Alhinho e Marinho (30 jogos)
Melhor marcador: Héctor Yazalde (46 golos)

A história. O Sporting sagrou-se o primeiro campeão nacional em liberdade, juntando ainda mais tarde a Taça de Portugal e chegando às meias-finais da Taça dos Vencedores das Taças (derrota com o Magdeburgo em vésperas do 25 de abril), e essa poderia ser por si a história. Foi mas não a única: Héctor Yazalde, também conhecido como Chirola, teve na sua terceira temporada em Alvalade o melhor ano com um total de 46 golos em 29 jogos do Campeonato, 50 em 35 contando também com a campanha europeia dos leões.

1979/80: 52 pontos em 30 jogos

2.º classificado: FC Porto (com menos dois pontos)
Treinador: Rodrigues Dias e Fernando Mendes (Portugal)
Presidente: João Rocha
Capitão: Manuel Fernandes
Mais jogos: Eurico, Manuel Fernandes e Jordão (29 jogos)
Melhor marcador: Jordão (31 golos)

A história. Entre várias conquistas no atletismo (Fernando Mamede) e no ciclismo (Joaquim Agostinho, que nesse ano esteve como refém a par de Marco Chagas por um grupo separatista na Córsega), o futebol do Sporting conseguiu quebrar um jejum de seis anos sem títulos e com a chave de ouro a chegar por Jordão, que na última jornada passou Nené como melhor marcador do Campeonato. O jogo chave dos leões foi em Guimarães, com Manaca a marcar na própria baliza e Pinto da Costa a acusar o jogador de estar pago pelos lisboetas. “Não fui subornado pelo Sporting mas fui aliciado pelo FC Porto”, disse então o defesa.

1981/82: 46 pontos em 30 jogos

2.º classificado: Benfica (com menos dois pontos)
Treinador: Malcolm Allison (Inglaterra)
Presidente: João Rocha
Capitão: Manuel Fernandes
Mais jogos: Eurico e Virgílio (30 jogos)
Melhor marcador: Jordão (27 golos)

A história. O Sporting apostava forte no ano em que comemorava o 75.º aniversário e, além da vinda de Malcolm Allison, garantiu a contratação de António Oliveira para montar um ataque de luxo com Jordão e Manuel Fernandes, além de outros nomes importantes como Meszaros, Venâncio ou Virgílio. Além da vitória no Campeonato, os leões ganharam a Taça de Portugal e estiveram sempre em festa por variados motivos em modalidades, do ouro europeu de Carlos Lopes no corta-mato ao recorde ibérico de Theriaga no bilhar.

1999/00: 77 pontos em 34 jogos

2.º classificado: FC Porto (com menos quatro pontos)
Treinador: Giuseppe Materazzi (Itália) e Augusto Inácio (Portugal)
Presidente: José Roquette
Capitão: Iordanov
Mais jogos: Rui Jorge (34 jogos)
Melhor marcador: Beto Acosta (22 golos)

A história. No ano em que ninguém achava possível quebrar o jejum de 18 anos sem títulos, o Sporting foi capaz de voltar a ganhar o Campeonato sem deixar de ter uma época atípica, com troca de técnico pelo meio (Augusto Inácio entrou na lista dos jogadores e técnicos campeões pelo clube, à semelhança de Juca e de Fernando Mendes) e um mercado de inverno que fez a diferença com as entradas de André Cruz, César Prates, Mpenza e Spehar. No entanto, a grande história do ano foi mesmo a contratação de Peter Schmeichel, guarda-redes campeão europeu pela Dinamarca em 1992 que ganhou a Liga dos Campeões pelo Manchester United que, quando ninguém parecia acreditar, assinou contratos pelos leões por duas temporadas.

2001/02: 75 pontos em 34 jogos

2.º classificado: Boavista (com menos cinco pontos)
Treinador: Laszlo Bölöni (Roménia)
Presidente: António Dias da Cunha
Capitão: Pedro Barbosa
Mais jogos: João Vieira Pinto (33 jogos)
Melhor marcador: Mário Jardel (42 golos)

A história. O Sporting garantiu a contratação de vários internacionais portugueses em 2000, com João Vieira Pinto à cabeça a trocar de forma direta a Luz por Alvalade, mas a primeira temporada não correu da melhor forma. Faltava algo, não demorou mais: os leões enviaram para o Galatasaray Mbenza, Spehar e Horvath (além de dinheiro) e garantiram a contratação de Mário Jardel, antigo avançado do FC Porto que marcou 55 golos em 41 jogos entre uma publicidade a uma bebida com a frase “Será do Guaraná?” que ficou como imagem de marca na conquista do Campeonato e da Taça de Portugal (e da Supertaça a seguir).

2020/21: 85 pontos em 34 jogos

2.º classificado: Benfica (com menos dois pontos)
Treinador: Rúben Amorim (Portugal)
Presidente: Frederico Varandas
Capitão: Sebastian Coates
Mais jogos: Sebastian Coates (33 jogos)
Melhor marcador: Pedro Gonçalves (23 golos)

A história. Depois do maior jejum de sempre quebrado em 2000, o maior jejum de sempre travado em 2021: após 19 anos sem ganhar o principal título nacional, o Sporting sagrou-se campeão na temporada mais atípica por causa da pandemia da Covid-19, sofrendo apenas uma derrota e na última jornada, quando tudo estava resolvido. Foi também nessa temporada, em janeiro, que chegou o jogador mais caro de sempre dos leões: Paulinho, avançado contratado ao Sp. Braga por 16 milhões de euros… que marcou o golo do título.

2023/24: 90 pontos em 34 jogos

2.º classificado: Benfica (com menos dez pontos)
Treinador: Rúben Amorim (Portugal)
Presidente: Frederico Varandas
Capitão: Sebastian Coates
Mais jogos: Viktor Gyökeres (33 jogos)
Melhor marcador: Viktor Gyökeres (29 golos)