A vereadora do PS na Câmara de Lisboa Inês Drummond foi constituída arguida no âmbito da Operação Tutti-Frutii. A informação foi avançada pelo Público e confirmada pela própria ao diário: “Sim, fui constituída arguida e disponibilizei-me de imediato para prestar declarações, o que fiz, entretanto.”

A investigação em causa tem como base uma alegada rede de trocas de favores entre políticos do PSD e do PS na preparação das listas para as autárquicas de 2017, além de crimes de recebimento indevido de vantagens.

Ao mesmo jornal, Drummond garantiu estar “muito tranquila” com o desenrolar do processo e saber que “nada fez de errado” — e que isso ficará “demonstrado em qualquer fase do processo”. A socialista diz ainda não ser, “em nenhum momento”, considerada “suspeita do recebimento de qualquer vantagem”.

A vereadora socialista acusa o Ministério Público de ter estabelecido as suspeitas com base “numa amizade falsa” entre a própria Inês Drummond e um outro suspeito. “Uma relação totalmente fantasiosa e que até esta semana desconhecia”, garante.

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Há pouco menos de um mês, Ângelo Pereira, vereador da Câmara de Lisboa e presidente da distrital do PSD, também foi constituído arguido no âmbito do processo Tutti-Frutti.

E neste processo, a Comissão de Transparência aprovou o pedido do Ministério Público de levantamento da imunidade parlamentar aos deputados sociais-democratas Luís Newton, Carlos Eduardo Reis e Margarida Saavedra, os três sob suspeita no âmbito do processo “Tutti-Frutti”.

Lisboa. Vereador Ângelo Pereira e presidente da distrital do PSD constituído arguido no âmbito da Operação Tutti Fruti