Os pagamentos aos beneficiários diretos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ascenderam a 4.616 milhões de euros até 26 de junho, segundo o último relatório de monitorização.

Este montante corresponde a 21% da dotação e do valor contratado e a 25% do aprovado.

Relativamente à semana passada, os beneficiários receberam mais 38 milhões de euros.

Com os maiores valores recebidos estão as empresas (1.747 milhões de euros) e as entidades públicas (1.133 milhões de euros).

Depois surgem as empresas públicas (496 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (412 milhões de euros), as escolas (275 milhões de euros), as instituições de ensino superior (178 milhões de euros), as famílias (168 milhões de euros) e as instituições da economia solidária e social (111 milhões de euros).

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No fundo da tabela estão as instituições do sistema científico e tecnológico (97 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações de projetos fixaram-se em 18.377 milhões de euros, mais 128 milhões de euros.

A liderar as aprovações estão as empresas (5.730 milhões de euros), seguidas pelas entidades públicas (5.015 milhões de euros), pelas empresas públicas (2.758 milhões de euros) e pelas autarquias e áreas metropolitanas (2.567 milhões de euros).

Seguem-se as instituições de ensino superior (689 milhões de euros), as escolas (619 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (443 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (342 milhões de euros) e, por último, as famílias (213 milhões de euros).

Até 26 de junho, o PRR recebeu 335.019 candidaturas, um aumento de 329.

Contabilizam-se 221.919 candidaturas analisadas (+49) e 177.203 aprovadas (+36).

Dos 463 marcos e metas acordados com a União Europeia, Portugal já cumpriu 105.

Bruxelas transferiu para Portugal um total de 7.772 milhões de euros.

Após a reprogramação do PRR, aprovada em setembro de 2023, a dotação do programa ascendeu a 22.216 milhões de euros.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela Covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.