O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) integra uma aliança de 10 instituições de ensino superior da Europa que criaram uma universidade europeia com arranque no terreno previsto para novembro deste ano.

A European University for resilient, sustainable, inclusive and beautiful regions (BAUHAUS4EU) foi criada em 2023, no âmbito do programa Erasmus+, e numa candidatura realizada em 2024 foi atribuído o financiamento total solicitado para a realização das atividades previstas.

“Integrar esta universidade europeia dá uma nova dimensão ao IPCB. Integramos uma aliança de 10 instituições de ensino superior europeias que conta com 124 mil alunos e 10 mil colaboradores e que cria um campus único com formações comuns, com a partilha de recursos, com a resposta inovadora aos desafios das regiões onde as instituições estão inseridas”, afirmou hoje, durante uma conferência de imprensa, o presidente do IPCB, António Fernandes.

A aliança integra também a Bauhaus University Weimar (Alemanha), o Blekinge Institute of Technology (Suécia), a Katowice University of Economics (Polónia), a University of Architecture, Civil Engineering and Geodesy (Bulgária), a University of Macedonia (Grécia), a Polis University (Albânia), a University of Bergamo (Itália), a University Picardie Jules Verne (França) e a University Lumiere Lyon2 (França).

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Segundo António Fernandes, a aliança possui 67 parceiros regionais — atores do território ligados às políticas e estratégias territoriais.

“São parceiros portugueses a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, as Câmaras Municipais de Castelo Branco e de Idanha-a-Nova, a Associação Empresarial da Beira Baixa e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro”, sintetizou.

O projeto tem um financiamento de 14.396.260 euros e terá a duração de 48 meses.

“A BAUHAUS4EU irá facilitar a mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes. A possibilidade de diplomas conjuntos permitirá que os estudantes tenham a sua formação num consórcio de parceiros de rede e que os docentes encontrem e partilhem projetos de investigação em áreas afins”, frisou o representante.

O presidente do IPCB realçou também, como vantagem associada ao projeto, a visibilidade nacional e internacional.

“O Politécnico integra uma aliança que trabalhará em conjunto para o crescimento e desenvolvimento de todos os parceiros, contando com a troca de conhecimentos e experiências, assim como a partilha de recursos e ferramentas”, concluiu.