O cantor Miguel Bravo saiu em liberdade depois de ter sido detido no sábado por suspeitas de crimes sexuais contra menores e de pornografia infantil avançou a TVI.

Apesar de sair em liberdade, o Tribunal de Instrução Criminal de Évora decretou como medida de coação a não aproximação do músico da vizinha de 13 anos a menos de 500 metros— uma das alegadas vítimas —, segundo confirmou a uma jornalista da SIC presente no Departamento de Investigação e Ação Penal. Também deverá comparecer  junto das autoridades, a GNR, de duas vezes por semana, não podendo aceder às redes sociais ou a dispositivos eletrónicos.

Cantor Miguel Bravo detido antes de concerto por suspeitas de crimes sexuais contra menor de 13 anos. MP pede prisão preventiva

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Segundo revelou fonte judicial à agência Lusa, o Ministério Público (MP) vai interpor recurso das medidas de coação aplicadas pelo Tribunal de Instrução Criminal, por considerar que existe perigo da continuidade da atividade criminosa. Para o MP, salientou, a medida de coação que afasta os perigos é a prisão preventiva. A mesma fonte revelou ainda que o tribunal deixou cair uma das três acusações de pornografia de menores.

Bravo é suspeito de três crimes de abuso sexual de menores e outros três de pornografia infantil — uma das vítimas seria uma vizinha de 13 anos do cantor.

Na noite de sábado, o cantor foi detido momentos antes de subir ao palco nas festas de Porto Alto, concelho de Benavente, por suspeitas de ter forçado a menor a enviar fotos e vídeos de caráter sexual.

O jovem de 21 anos também tem sido acusado nos últimos meses de marcar espetáculos em simultâneo, não comparecendo e não devolvendo o “sinal” que lhe foi adiantado às organizações.