Vivia-se o minuto 68 da Supertaça Europeia. O Real Madrid tinha chegado à vantagem cerca de dez minutos antes, por intermédio de Fede Valverde, e sentia-se no ar a certeza de que dificilmente a Atalanta iria conseguir responder ao golo sofrido. Jude Bellingham descaiu na esquerda e cruzou para a área. Mbappé, de primeira e em jeito, rematou para marcar. E o mundo viu-o, finalmente, a abrir os braços vestido de branco.

Não há príncipes nem reis, mas a aura deles é sempre Real (a crónica da Supertaça Europeia)

O avançado francês estreou-se esta quarta-feira pelo Real Madrid, surgindo desde logo no onze inicial e assinando também o primeiro golo pelo novo clube, igualando algo que Jude Bellingham, Eduardo Camavinga e Rodrygo também fizeram nos primeiros minutos que cumpriram pelos merengues. Ao fim de nove anos enquanto jogador profissional, e depois da final da Liga dos Campeões perdida pelo PSG para o Bayern Munique em 2020, Mbappé garantiu o primeiro título continental de clubes da própria carreira.

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Logo depois do jogo, o avançado de 25 anos mostrou-se satisfeito por uma “grande noite”. “Há muito tempo que esperava por este momento. Jogar com esta camisola, com este símbolo, por estes adeptos… Estou muito feliz. O golo é importante. Nesta equipa temos de ganhar sempre. Estou muito feliz. Temos aos melhores em todas as posições, mas ainda temos de melhorar. E eu sou o primeiro a querer melhorar”, atirou.

O Real Madrid venceu a Atalanta e conquistou a Supertaça Europeia pela sexta vez, a quinta nas últimas 11 edições, sendo já o clube mais bem sucedido na competição, superando as cinco do Barcelona e do AC Milan. De um ponto de vista mais pessoal, Carlo Ancelotti tornou-se o treinador com mais Supertaças no palmarés, já que somou a terceira pelos merengues às duas que venceu pelo AC Milan.