A semana foi de novidades para Miguel Oliveira. Depois de muitos rumores, muitas indecisões e algumas questões, o piloto português foi mesmo confirmado na Pramac Yamaha, deixando a Aprilia ao fim de duas temporadas mas mantendo-se na grelha do MotoGP. E era nesse contexto, dias depois de anunciar a mudança de cores em 2025, que entrava no Grande Prémio de San Marino.

O segredo mais mal guardado já é oficial: Miguel Oliveira assina por dois anos com a Pramac Yamaha e continua no MotoGP

Miguel Oliveira não foi além da Q1 na qualificação de San Marino, ficando num modesto oitavo lugar que significava o 18.º lugar na grelha de partida, e explicou que esta sexta-feira foi “um dia estranho”. “Sentimos que melhorámos durante a sessão da tarde, mas, de facto, tive bastantes dificuldades, sobretudo nas zonas de travagem. Estamos a colocar menos carga na frente por causa do contacto do pneu traseiro com o asfalto, mas isso cria alguma instabilidade, que custa meia décima de segundo ao colocar a mota, ter o controlo na travagem e pôr a mota na posição correta para a saída das curvas”, atirou, sobre um dia em que Pecco Bagnaia garantiu a pole-position, seguido de Franco Morbidelli e Marco Bezzecchi.

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Este sábado, na corrida sprint, Jorge Martín arrancou muito bem e roubou a liderança a Pecco Bagnaia, com Miguel Oliveira a cair para 19.º e depois para 20.º, confirmando as dificuldades que já tinha antecipado depois da qualificação. Marco Bezzecchi caiu na quinta de 13 voltas e quando seguia ainda no terceiro lugar, motivando a entrada de Franco Morbidelli no pódio, e Enea Bastianini era a única ameaça aos três da frente.

Mais atrás, Miguel Oliveira não desistiu e foi conquistando posições nas últimas voltas, chegando ao 16.º lugar a quatro voltas do fim. Lá à frente, Pecco Bagnaia não permitia que Jorge Martín tivesse muita vantagem e manteve-se colado ao espanhol, claramente à procura da primeira vitória do fim de semana passado em casa.

Ainda assim, já nada mudou até ao final. Jorge Martín conseguiu mesmo ganhar a corrida sprint do Grande Prémio de San Marino, mantendo-se na liderança do Campeonato do Mundo, e Pecco Bagnaia não foi além do segundo lugar, com Franco Morbidelli a resguardar o pódio apesar dos derradeiros ataques de Enea Bastianini. Lá atrás, Miguel Oliveira ficou mesmo no 16.º lugar, melhorando ligeiramente a posição de arranque e respondendo às voltas mais difíceis em que chegou a rodar no último lugar.