O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, anunciou esta segunda-feira uma ajuda imediata de mil milhões de zlotys (cerca de 250 milhões de euros) às regiões do país afetadas pela tempestade Boris, que atingiu a Europa Central.
“Neste momento, reservámos uma verba de mil milhões de zlotys para as localidades e pessoas afetadas pelas inundações”, disse Donald Tusk.
Diversas inundações intensas atingiram esta segunda-feira a Europa Central, matando quatro pessoas na Polónia e uma na República Checa.
Na sequência de uma reunião governamental de emergência, Tusk anunciou o estado de catástrofe natural nas zonas inundadas para facilitar as operações de evacuação e salvamento, bem como agilizar o apoio financeiro às vítimas, estipulando uma verba financeira significativa para ajuda imediata.
Escolas e escritórios nas áreas afetadas foram encerrados e água potável e alimentos foram entregues às vítimas por camiões.
Muitas cidades, incluindo Varsóvia, pediram doações de alimentos para os sobreviventes das cheias.
O número de vítimas das cheias aumentou para cinco depois de o corpo de um cirurgião que regressava do serviço hospitalar ter sido encontrado na cidade de Nysa na manhã desta segunda-feira, disseram os bombeiros.
A polícia da República Checa disse que uma mulher morreu afogada no nordeste do país, que foi atingido por chuvas recorde desde quinta-feira. Outras sete pessoas foram dadas como desaparecidas. As cheias já tinham matado seis pessoas na Roménia e uma na Áustria.
As autoridades checas declararam o estado de emergência em duas regiões do nordeste, que registaram as piores inundações, incluindo nas montanhas Jeseniky, perto da fronteira com a Polónia.
Depois de as inundações terem atingido a Áustria, a República Checa, a Polónia e a Roménia, poderão agora afetar a Eslováquia e a Hungria, como resultado de um sistema de baixa pressão do norte de Itália que tem vindo a provocar chuvas recorde na região desde quinta-feira.